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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A sociedade não é mais machista?


A sociedade só não é machista para aquilo que convém para os homens, e é uma pena que a maioria das mulheres não enxergam isso. Os movimentos parcos da igualdade democrática para as mulheres relegou para elas uma série de falsos ou incipientes direitos, cumulando, na verdade, com mais deveres e desaforos do que com benefícios.
Não vai faltar um machão para dizer que "pelo menos já é um começo", nem uma machista para dizer "que assim já tá bom demais", no entanto alguém tem que falar. Que seja eu, ao menos fazendo a minha parte.
Se é verdade que as mulheres, hoje, têm mais liberdade sexual, só é verdade porque isso foi mais vantajoso para os homens. Desse modo, uma série de desvantagens naturais das mulheres parece não existir (eu não sei da onde que as mulheres tiram fôlego para suportar tanta discrepância da natureza).
As legislações ludibriam os conceitos de machismo e o machismo segue existindo, senão velado ou escachado, colhe os frutos de uma sociedade que se engana. Se uma menina que começa sua atividade sexual aos doze ou treze anos, passa a ter a visão ou a ilusão de maturidade prematura e pensa que, por isso, está fazendo algo grandioso, só verá que a liberdade lhe deu falsas expectativas quando, para ter um emprego, o entusiasmo de quem lhe acha mulher aos doze para fazer sexo, não lhe acha competente o suficiente para lhe dar um emprego aos dezesseis.
Assim ficou desigual. Quero dizer: não que alguém que faz sexo prematuramente vai deixar de ter competência, mas a sociedade é tão machista ao ponto de agir assim.
As mulheres movimentam o mundo, é uma dó que não sabem do valor que detêm em suas capacidades.
É cultural a mulher ficar em segundo lugar em nossa sociedade. Se um casal vai sair de casa em um carro, automaticamente o homem tem preferência para dirigir, por exemplo. E pelas lástimas das perfumarias legais, parece que tem profissões e atuações que necessitam ser femininas, não que tenham que ser, é que o machismo é abrangente e poderoso e a maioria das mulheres são machistas sem se dar conta. Quer ver? Deixa eu aparecer de roupa rosa lá na casa da minha mãe para ver se ela não vai ficar de cara comigo! Imagina a sena? Eu imagino, pois para todo o mundo só mulher tem o direito de usar cor de rosa. Que abuso...
Se valorizem mulheres. Façam o que é bom para vocês, discretamente, sem grandes confianças, sem tolices, crendices ou platonismos simplórios; sem cair em conversa velhaca nem em insinuações de amizades fortuitas; conheça o velho ditado que afirma: 'não basta ser honesta, tem que parecer ser também', pois a nossa sociedade vive de aparências e tu só vais mudar isso com prudência.
Vejo muita mulher no Orkut reclamando que os amores estão escassos e participando de comunidades de desabafo e desatino. Isso ocorre porque as mulheres fazem o jogo dos homens, e os homens passam, sem querer, mas já querendo, a banalizar os romances por pensarem com machismo e porque é bom e cômodo.
A mulher pode fazer o que quer e mais que qualquer homem. No entanto, é preciso haver zelo por parte dela e muita discrição.
Toda a mulher tem que ter mais intenção de ser independente, e, principalmente: reconhecer antes de fazer as coisas, se o que está fazendo é vontade sua ou de outra pessoa, seja homem ou mulher.
É nuita falácia...

Marlon Santos

terça-feira, 29 de junho de 2010

O que é mediunidade?


A mediunidade, ao contrário do que muitos imaginam, não é dom: é dívida! O detentor de mediunidade não é um ser especial, é um devedor da espiritualidade. Todo aquele que pensa de forma contrária a isso, ou age de forma à não considerar isso, ou fingi ser médium ou faz da mediunidade uma fraude, ou pior, aumente sua dívida.
Que dívida é essa? São dívidas pretéritas, coisas do passado encarnatório no geral que, pelo exercício da mediunidade, tenta-se resgatar. É quando a mediunidade, que é lide de caráter 'físico-espiritual', tenta restaurar falhas cometidas, tanto do médium quanto da entidade espiritual que por ele atua.
A mediunidade tem essa característica: ela serve para o resgate das falhas do médium e dos espíritos que, através dele, trabalham ou se comunicam com esse plano terreno.
O médium não é um ser dotado de faculdades distintas, o organismo dele é um pouco distinto em função da atividade, no entanto isso não faz dele um ser melhor que os outros habitantes do planeta.
É verdade que o ciclo dos grandes médiuns está passando, pois a mediunidade tem sido explorada comercialmente em larga escala, o que tem colocado a espiritualidade em alerta constante. Geralmente os grandes médiuns começam muito bem seus exercícios medianeiros, mas logo sucumbem em razão de assédios e vilanias diversas corrompendo a atividade e aumentando suas dívidas enormemente.
A vida de médium não é fácil. Além dos resgates obrigatórios, os médiuns, em razão das próprias dívidas de outrora, são constantemente acossados e agredidos de todas as maneiras por seus rivais e inimigos da outra passagem. Assim sendo, praticar a mediunidade é exercitar muito a tolerância, pois se o tropel dos acontecimentos dão conta que os fatos que envolvem a atividade resgatam querelas antigas, também é verdade que os inimigos de antes tentarão por fim a tal atividade hoje. Tudo isso é uma trama que envolve exercitar tolerância, prudência e vigilância.
No final vai ganhar aquele que mais perseverar, até porque as pessoas que têm atividades estranhas às terrenas, e é o caso dos médiuns, devem saber se portar de tal modo que entendam que a ignorância das pessoas, em especial das 'autoridades' terrenas, não as acometem por culpa própria: é puro desconhecimento.
Vivemos em um planeta de vaidades e os médiuns têm que saber que suas atividades medianeiras mexem com os brios de muita gente, principalmente aqueles que julgam ser caçadores de bruxas aqui nessa existência, sem se recordarem que, em realidade, foram tais caçadores na outra passagem. Agora, dessa vez, cabe ao médium, com a maior parcimônia possível, convencer ao caçador ( ou caçadora, tanto faz), que bruxa é coisa de suas ignorâncias, mas "se las ay" então é porque o caçador (ou caçadora) é esquisofrênico(a) e tem que se tratar.
Calma e desprendimento é vital para o exercício mediúnico. Cautela e análise detalhada é de vital importância para aqueles que querem recorrer à mediunidade para resolver alguma questão.

Marlon Santos

domingo, 27 de junho de 2010

Como saber qual é o meu Carma?


O carma é a energia acumulada das cosequências das ações nefastas ou equivalentes, e se despegam e se desembaraçam com ou pelo e com o resgate. Desse modo, pensando na forma de conhecer o próprio carma teremos que, providentemente, reconhecer qual ou quais são os nossos limites, físicos ou mentais, caso seja impositivo e, caso seja optativo, as nossas barreiras e dificuldades. Leia O Carma.
As dificuldades apontam diretamente para os nossos problemas cármicos, até porque, naquilo que não conseguimos fazer com zelo e amor, que temos relutância ou repugnância, consiste em compreendermos que são barreiras que devem ser absorvidas, extintas ou absorvidas.
O carma se estabelece em cima da ação infeliz e o resgate dele se estabelece em cima da condição de tornar tal ação feliz. Assim, num parco exemplo, a desdita de você não gostar da cor amarela implica em aprender a gostar dela para que se olvide do drama. Veja A Reencarnação.
Se você tem enjôos para tomar leite, é sinal de um carma optativo e pode ser resolvido com pequenas correções alimentares; se você tem alergia à lactose, é sinal claro de um carma punitivo, pois está estabelecido em cima de códigos genéticos e, portanto, intocável.
Entre saber qual é o meu carma e o que motivou o meu carma, existe uma enorme distância. Embora seja simples a explicação, ela só não é tão óbvia em função do que mistificamos em torno do carma. Pois se pode convir que todo o tipo de abuso implica em resgates, de modo que, parando para pensar, se vê que as travas que nos travam só travam com objetivo de não cometermos excessos para não nos liquidarmos com eles. É o caso daquele que abusou do açúcar e se torna um diabético nessa existência. O carma impositivo, com raras excessões, se torna num muro intransponível, razão pela qual o desgaste causado outrora surge como entrave, um sinaleiro que denota o limite para a parada corretiva. Leia o texto Quem são nossos pais? Quem são nossos filhos?
Vi muita gente terminar com disposições cármicas somente pedindo desculpas. Quer dizer, um simples pedido de desculpas pode resolver uma querela cármica muito possante. Assim de igual forma, vi muita gente arrastar uma condição cármica durante toda uma existência terrena por falta de humildade, por não ter noção que, voltando atrás um pouquinho numa richa familiar, teria resolvido uma grande questão de embaraço cármico.
Em seguida falaremos aqui sobre Darma.
Nós sempre deixamos pegadas em nossas vidas e a nossa natureza sabe quais são elas e para onde elas vão...ou iriam...
Marlon Santos

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A vida após a separação


Assim como tudo que se ata desata, os relacionamentos são passíveis de se desarticularem e findarem. O ser humano é um indivíduo por natureza e a chamada união eterna é mais alegórica do que exata. No entanto, o que diferencia o ser humano da maioria dos outros seres vivos é a sua capacidade de amar. O amor e a capacidade de afeto, por incrível que pareça, são atividades humanas. São condições embrionárias nos outros seres, mas no ser humano é uma disposição que o distingue.
A compaixão é outro sentimento característico da pessoa humana. Ocorre que uma relação é muito mais do que ter uma pessoa para amar e ter sentimento de compaixão por ela. Vivemos em uma sociedade de modismos e consumo, cuja valorização humana ainda se dá mais pela forma que performance do raciocínio. Assim, é provável que, nos dias atuais, você viva e presencie coisas que, a quinze você levaria meses para viver e presenciar. O que isso tem de relação com a vida após a separação?? Simples: muita relação acaba por falta de atualização, conquanto que a vida após a separação, por falta das mesmas atualizações, passam a ser mais tormentosas que o relacionamento extinto.
O primeiro passo depois de uma separação é eivar a consciência de zelo e ter a coragem de não ficar batendo com a língua nos dentes. O amor consegue ser mais dinâmico que a política. Ele faz 'milagres' e, se hoje você separa, amanhã você pode estar novamente aos braços do ser amado de outrora, então siga a máxima que Jesus dizia: 'não faça que nem os cachorros que, depois de vomitarem o que comeram, tornam a comer em forma de vomito o que foi vomitado'.
A melhor ideia, custe o que custar, é a paz. Ter consciência que se não deu para ter o amor da vida pela relação, que pelo menos, para a glória do investimento, saia dali uma grande amizade ou uma amizade.
Se as pessoas cultivarem o sentimento de compaixão umas pelas outras depois da separação, os traumas serão diminuídos e as decepções abrandadas. Ter compaixão é ter respeito, é ver no outro, antes de um inimigo, um ser humano.
A separação em si não atrapalha a vida de ninguém, nem de filhos, nem dos 'separantes', pois o que atrapalha mesmo é a gana da vingança pela perda da propriedade; o orgulho ferido; a sensação de perda; é o contexto patrimonial e empresarial que se apossou da relação enquanto ela ainda existia.
Depois da separação é bola pra frente. Altruísmo e paz de consciência em relação ao outro. Aproximação com amigos estáveis; preservação da imagem; pudor nas atitudes; ver exemplos e não seguir conselhos; não pedir opinião sobre as tuas decisões para não meter ninguém em fria; trabalhar e ser sempre muito independente.
Quem ficar estacionado contemplando uma separação ficará deprimido, quem enxergar a separação somente como incongruência dos seres, crescerá com ela, mesmo que seja dolorido.

Marlon Santos

imagens da web

Doenças cármicas podem ser curadas?


O carma não é uma coisa estanque, não é fatal e nem é seguido de um determinismo cabal. Tanto que o carma se objeta por ser corretivo, podendo ser optativo ou impositivo. É optativo quando o indivíduo escolhe a trama na qual vai desenrolar sua experiência e, impositivo, e mais raro, quando as forças superiores da espiritualidade condicionam o indivíduo a uma determinada missão. No entanto, em ambos os casos o objetivo é corrigir. Corrigida a malfadada ventura de outrora não tem porque a criatura seguir sobre a égide das disposições cármicas assinaladas. Leia Doenças Cármicas.
Assim, vejo que a doença de natureza cármica tem condições de melhora, com exceção daquelas impositivas que, a saber, não são doenças, são remédios sem os quais ou pelos quais as almas conseguem curar os males entranhados em seus recantos. Veja O Carma.
Vi muita gente com doença cármica melhorar depois de ter conseguido pensar e equalizar seus dramas e confusões pelo exercício livre de seu raciocínio e força interior. Geralmente são pessoas que se abnegam e se voltam com pureza para a correção de seus atos, não destoando de ver como meta ás mudanças de seus interiores e o equilíbrio de suas atitudes.
As correções pretendidas com o carma se extinguem com a resolução do problema, logo, se o problema foi resolvido, mesmo antes do previsto, o carma se esvai.
Também vi correções impositivas, que é o caso da maioria das doenças de ordem dos paralizamentos físicos e 'aleijumes' em geral, serem curadas total ou parcialmente em razão do desembaraço cármico que se deu em toda a família. Compreenda-se que, nesses casos, toda a família está envolvida na história e o deslanche cármico se dará em parceria.
Desembaraçar o carma é a chave de quem quer se ver livre de uma doença cármica. Só vai ser desembaraçado o carma de uma pessoa que compreenda seu caso e a finalidade de seu resgate. Leia A Obesidade e os Problemas Espirituais.

Marlon santos

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Aborto. Até que ponto não é lícito?


Nada do que existe na terra existe sem a autorização do Pai maior. Pensando assim, as grandes tecnologias de todas as áreas, mas me reporto aqui às médicas, só existem em razão da liberação da espiritualidade superior. O grau de consciência da humanidade e o fato de que a terra está deixando de ser um planeta de expiação e passando a ser um planeta de evolução, dá conta de que o rumo das coisas nesse planeta está indo ao encontro da razão.
O uso da razão implica no uso dos recursos disponíveis de modo inteligente, discutido e analisado. Se antigamente a humanidade terrena não dispunha de meios específicos para aplacar suas dores e seus acidentes, a vida se dava pela 'sorte', pelo casuísmo e pelo empirismo desmedido e roto. Hoje não é mais assim. Os avanços científicos demonstram que o ser humano dispõe de uma série de recursos que, além de lhe facilitar a vida lhe permite saber por antecipação uma série de coisas que são necessárias para o seu bem estar.
Se de algum modo é certo que essas tecnologias todas podem ser usadas com uma certa deturpação, de outro modo as deturpações podem e devem ser condenadas. Já o uso desses recursos com o intuito de abrandar os males e os sofrimentos perfaz seus objetivos.
Se hoje temos recursos ultrasonográficos, tomográficos, cintilográficos e laparoscópicos que podem identificar com antecedência madura e ética qualquer tipo de monstruosidade, continuar uma gravidez de um feto anencéfalo, por exemplo, é burrice.
Claro que não se faz apologia às deliberações e práticas banalizadoras, nem apologia ao crime em nome da razão. Se fala aqui das monstruosidades, cujas síndromes não facultam o mínimo de condição, seja para uma vida que possa se desenvolver pelo amor ou por um mínimo de condução própria. Se nos foi permitido enxergar o que resguarda o futuro para a vinda de um novo irmão para esse planeta, primamos para que esse irmão ao menos possa dar cabo de um pouco de escolha própria e, ainda, que seja reservado a ele a condição de passar por aqui com um pouco de felicidade e prazer. Assim, se pensarmos que alguém que se desenvolve sem cérebro ou que seja detentor de algo parecido poderá ter uma vida normal e evoluir tanto quanto os que estão na sua volta, não se pode pensar em abortar. Só que isso não é verdadeiro.
De outro lado, como terá amor pelo filho aquela mulher que foi vítima de um estupro? Se o ato bandido lhe vitimou não pode continuar sendo vítima das leis e da cultura nefasta: que o aborto seja a luz para clarear o que lhe resta de vida ainda.
Como que uma menina que engravida do pai ou do irmão se comportará em relação ao filho que vai advir? Desse jeito é que o aborto passa a ser enxergado como saída.
Agora, o que justifica um aborto, o ato inconsequente daqueles que se deliciam com as práticas sexuais consensuais? Nesse caso não se justifica, até porque os métodos anticoncepcionais estão aí. Assim, suporte as consequências de uma gravidez e verá que um filho é algo incrivelmente maravilhoso, sem dúvida.
Não esqueça: a Terra se encaminha para o padrão de planeta evolutivo, mais moderno, mais tecnológico e mais profícuo, não podemos andar na contramão de tudo isso.
De qualquer sorte, prudência e razão. De qualquer forma, deixemos as crendices tolas de lado e aprendemos a usar os recursos de que dispomos sem sofismas, crendo mais em Deus, o Grande Arquiteto do Universo. E o resto? O resto é acreditar em você mesmo.

Marlon Santos

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Por qual motivo Jesus falava por parábolas?



Ninguém gosta de ouvir conselhos, Jesus sabia disso com toda a certeza. As palavras quando são ditas em forma de conselhos são sempre ouvidas com desdém. A causa disso é a própria personalidade humana.


As pessoas gostam de dar conselhos mas não gostam de seguir conselhos. As mesmas pessoas gostam de copiar exemplos e não gostam de ser copiadas. Mas o detalhe é esse mesmo: Quem quer ser ouvido ou seguido deve procurar se fazer copiar.


Isso vem com a resposta para aqueles pais que não sabem mais o que fazer para serem ouvidos pelos filhos ou filhas. Ou procurem dar exemplos, sem grandes 'verborragias', ou procurem falar que nem Jesus falava: por parábolas.


As parábolas são estorinhas curtas, as vezes apimentadas e prolixas e outras vezes longas e simplórias, mas o efeito é quase sempre alcançado: as pessoas adoram ouvir estórias e se colocam como atores delas na maioria das vezes. Assim, aquele que conta a estória não parece ser o autor da mesma, desse jeito aquele que escuta tira proveito, já que sua vaidade não foi enxovalhada.


O conselho é sempre antiprodutivo. Ou ele magoa ou ele põe em xeque a inteligência daquele para quem ele é direcionado. Por isso que ele não cola. Ninguém gosta de ser chamado de burro por tabela e ninguém gosta de saber de suas fraquezas, ainda mais quando elas são calculadas pela mente e pela boca de outra pessoa.


Se você é pai ou mãe atente para esse detalhe, pois os filhos, fofos ou fofas, não gostam de fragilizações e vão fazer de tudo para contrariá-lo, só para te provar que tu está errado ou errada, embora quebre a cara.


Você pode estar perguntando a razão disso. É a alma humana, a constituição da personalidade humana. A idade não interessa, se a personalidade não é soberba ela não é completa e o ser humano passa a não se reconhecer como indivíduo. Sabedor disso, trate os rebentos na base do exemplo e das estórias que envolvam fatos aos quais você quer direcionar a mente deles. Pode ser notícia de jornal, de ontem, de hoje ou de antigamente. Pode ser coisa bíblica ou de qualquer livro religioso, desde que vá ao encontro daquilo que você deseja.


Falar por parábolas e pedir a opinião do audiente sobre ela, buscando com isso o objetivo esperado, eis o que o Mestre fazia. Quando não falava por parábola, dizia: "Em verdade, em verdade vos digo", numa tentativa de, humildemente, sempre falar em nome de alguma coisa ou por alguma coisa, mas nunca por si mesmo. Que era para poder ser ouvido.




Marlon Santos

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Como fazer a amizade ser eterna


Ninguém fica inimigo sem antes ter sido amigo, ditado inventado por mim mesmo. É a lógica. Se alguém não gosta de você, mas não te conhece, então o não gostar é artificial e pode ser desfeito no primeiro contato.
Muita gente odeia sem saber porque sente ódio. É a aversão da aparência, assim sendo esse ódio é infundado e está mais para ojeriza que para ódio. Na essência, não gostar de alguém é um misto de ciúme, inveja e aversão. O ódio fatal, propriamente dito é mais raro e, acredite, não tem relação com a mágoa, tem relação com despeito. A mágoa é tão ruim que normalmente as pessoas brigam, discutem e voltam às boas novamente, mas as picuinhas que fustigam uma amizade e causam o despeito e o afastamento sempre são banais e medíocres. Quando acontecem as pessoas deixam de se procurar e se relacionar, acabando, assim, com a amizade.
A amizade tem que ter limites para poder se perpetuar. Esses limites devem ser respeitados, caso contrário as fragilidades dos amigos se sobressairão, de modo que, se sobressaindo, as fraquezas passam a ser vistas e lembradas. Como as pessoas não gostam de mostrar e nem de lembrar de suas fraquezas e fragilidades, acabam se afastando de seus amigos/confidentes, pois ao invés de amigos, se transformam ou são transformados em verdadeiras agendas podres da vida um do outro.
Jamais seja 'o espelho da bruxa' do teu amigo. Tal espelho um dia será quebrado. Atente para que a amizade não chegue na intimidade da outra pessoa, na intimidade de excesso, aquela que sabe todos os detalhes da vida do outro.
Seja prudente. Não aceite confissões: ofereça o ombro. Não queira saber porque o amigo chora: de o lenço para ele secar as lágrimas. Não dê conselhos: leve-o para passear; Nunca diga pra ele voltar ou deixar de alguém: Apoie a decisão dele; Não vá muito na casa dele: Deixe a saudade fazer a parte dela; Esteja sempre pronto para ajudar teu amigo no que for preciso, mas não empreste dinheiro para ele.
Por fim, não misture amizade e trabalho, e se acontecer, seja profissional sempre, do contrário tudo ruirá: muitas vezes você salva o amigo porque deu o emprego para ele, e então você é o salvador dele, logo, quando demiti-lo, você não passará de um ingrato, cruel e desumano, sem contar que ele será sempre vítima...e, pior: perderá o amigo para sempre...


Marlon Santos

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Como se dá a notícia da 'morte' para alguém?


Em verdade, o corpo humano e o espírito humano já vem aqui para este mundo com condutos mentais específicos para essas problemáticas. Quando uma pessoa desencarna (morre) todo mundo fica aflito, ninguém sabe ao certo como dar a notícia para as pessoas que são próximas do falecido.
Não é preciso muita cerimônia para a notícia ser dada: o conjunto, corpo/espírito já está preparado naturalmente para a notícia desgraçada. O próprio desmaio que a maioria das pessoas sofrem ao receberem a notícia trágica é de propósito. É um tipo de dispositivo que o cérebro usa para manter sua estrutura em dia e preservar, igualmente, as estruturas de outros tecidos corporais, sem falar das disposições da memória e das questões relacionadas ao sistema voluntário. Tudo isso para que a química gerada e descarregada no organismo com a notícia não interfira na vitalidade do conjunto.
Se é verdade que alguém possa desencarnar por ouvir uma notícia de morte, é mais verdade ainda que uma coisa é ficar abatido pela tal morte e outra, então, é morrer pela notícia: mais certo que ninguém morra por saber que alguém morreu, mas porque não suportará a falta desse alguém, sim.
Outra grande e absurda situação, que eu já vi acontecer várias vezes, ocorre quando as pessoas não dão a notícia da morte para as pessoas de mais idade, com medo que as mesmas venham a sofrer. Isso é muito prejudicial. Pois quando a pessoa desencarna e descobre que foi ludibriada, normalmente fica furiosa e entristecida, de modo que vira um grande obsessor, ás vezes.
Nunca seja bruto para dar uma notícia de morte, mas seja firme e não faça grandes voltas; demonstre afeto e pesar; abrace e de compreensão; não tenta justificar a morte com palavras insuficientes, pois a pessoa não está ali, naquela dor toda, para ouvir coisas medíocres e desconectas: ela precisa de ombro e amizade; calor humano e humanidade.

MarlonSantos

terça-feira, 15 de junho de 2010

Os Et`s existem?


Não só existem como é certo que habitam o universo há mais tempo que nós, terrenos. Tratamos por Et todo aquele que vive fora da terra, e se pensarmos que uma bactéria habita outro planeta, de igual sorte podemos dizer que ela é um Et (Extra-terrestre). Mas aqui não me reporto a bactérias, me reporto exclusivamente a seres semelhantes a nós, seres que podemos chamar de irmãos, caso queiramos e nosso alcance nos permita.
Não é preciso ir longe para o convencimento, pois querer ser o único ser vivo do universo inteiro, torna o terráqueo um ser egoísta e que dá provas de sua hostil ignorância filosófica. É um impropério pensarmos ser a única demanda de Deus a contemplar todo o firmamento. Se vivemos num universo que vocifera bilhões de galáxias já descobertas, é de se pensar que moramos em uma só delas, a via láctea ( nome oriundo da mitologia grega e quer dizer estrada de leite). Vivemos, coitadinhos, acostados num cantinho sublime, mas minúsculo de uma galáxia, entre tantos bilhões de outras. E ao analisar a via láctea, basta saber que levaríamos 21 mil anos luz para atravessar ela na sua largura e mais uns 120 mil anos luz para andar em todo o seu cumprimento. Ou seja: teríamos que andar na velocidade da luz durante todos esses anos para conhecer a nossa casa universal. Mas nem esquente muito a cabeça pensando nisso. A não ser que você consiga andar 8.565.000.000 de km em um ano (esse é o espaço que a luz percorre em um ano).
Vivemos em um mundinho chamado terra que pesa míseros seis sextilhões de toneladas, aproximadamente (imagina o peso do nossa galáxia toda?); vivemos num limite tecnológico estúpido; temos religiões que, na maioria dos casos, não nos permitem acreditar na existência de outros habitantes do universo; vivemos tentando enxergar Deus como a nós mesmos, sem nos darmos conta que ele não se liga só ao micro, mas ao macro também; temos culturalmente a pretensão de só acreditarmos no que vêmos e não naquilo que nossa mente consegue conceber, etc, etc. Como tentar acreditar em Et?
Na verdade não temos que acreditar, até porque nossa crença não muda o estado das coisas, basta conceber que o universo é muito grande para sermos as únicas belezas que existem nele.
Estimo que em nossa galáxia, tão somente, tenham mais de dois mil planetas habitados nas condições da terra, fora outros em condições diferenciadas.
O que mais me chamou a atenção, nas vezes que tive a oportunidade de ver o que me foi mostrado pelos mestres espirituais, é que todos os seres são muito semelhantes. Todos são muito parecidos com os terráqueos. Aqui faço uma alusão ao fato que muitos de nós que estamos na terra, ou a maioria, vem de outras bandas do universo para encarnar aqui. Quer dizer, todos já fomos Et`s, ou quase todos, pois dificilmente encarnamos só por aqui.
Outra coisa que me marcou muito, foi uma figura que habita a constelação do Cocheiro, e que sua boca, um pouco mais pequena que a nossa, não tinha a utilidade de alimentação, pois esta era feita, e é feita, pela respiração.
Só posso lhes afirmar que estamos vivendo num universo cheio de vizinhos, mais e menos evoluídos, depende, mas não estamos sós. Alguns têm tecnologias impressionantes. Uma delas, e que em seguida teremos aqui na terra, é o decodificador automático de línguas. Consiste de um sistema que o indivíduo usa para falar com pessoas de linguajar e nacionalidades diferentes. É um tipo de fone de ouvido que traduz a conversa instantaneamente. Assim, os cursos de línguas estariam com os dias contados, mas tá longe ainda, vamos com calma.
Alguns Et`s têm corpos mais fluídicos, outros mais densos que o nosso. Mas não chame de Et`s, somos todos irmãos, querendo ou não querendo, filhos do mesmo Deus. Só que é claro que eles não andam por aí ao deus-dará, e considere que 80 por cento dos casos anunciados são falsos ou oriundos de algum tipo de ataque de histerismo, ou loucuras mesmo..

Marlon Santos

domingo, 13 de junho de 2010

Onde fica o espírito do bebê na gravidez?


O espírito humano quando está sendo preparado para encarnar, sofre uma modificação estrutural em sua constituição atômica. O tamanho normal de um mônada (o corpo espiritual se chama mônada) é em média um metro e setenta e cinco, pelo que sei e até onde sei, e quando vai encarnar passa a ter entre trinta e quarenta centímetros. Esse fenômeno se dá pela diminuição dos espaços moleculares quando o perispírito (espécie de elemento elétrico que circunda o corpo espiritual e lhe garante a forma), passa a ser 'encurtado' (suprimido) comprimindo cada célula monádica.
A consciência, concomitantemente, vai sofrendo suas modificações. Ao mesmo tempo em que diminui seu estado alerta, a consciência nesse estágio passa a manter somente a química necessária para as impressões terrenas, resguardando para futuro os aprendizados imprimidos até o momento em regiões mais profundas do cérebro.
Quando o espírito sofre diminuição corporal para reencarnar, um apêndice perispiritual fica disposto de forma que possa ser ligado o espírito ao corpo físico. Assim, no momento da concepção é que há a ligação entre os corpos carne/espírito. No entanto, o espírito do futuro ser terreno não adentra o corpo de carne no momento da concepção, pois logicamente o dito corpo não está disposto de conteúdo suficiente para o enxerto definitivo. Para não haver deformações fisiológicas no corpo e na mente da entidade reencarnante, o espírito do mesmo fica ligado ao futuro corpo pelo apêndice antes falado. Ou seja, a ligação é magnética e elétrica e, o espírito que agora está diminuído de tamanho, fica acoplado ao perispírito da mãe na parte posterior do abdômem, acima do umbigo um pouco.
Deste lugar e ligado pelo perispírito ao corpo carnal, a entidade espiritual passa a captar sensações das atividades familiares e também de seu futuro corpo.
No momento em que o cordão umbilical é desligado do corpo materno o espírito passa a tomar conta definitivamente do corpo de carne.
Eis aí uma singela explicação de uma das mais enigmáticas atividades espirituais que conheço. Em seguida abordaremos assuntos relativos aos benfeitores espirituais que trabalham exclusivamente neste setor.




Obs: O blog estava sendo modificado, então houveram atrasos em algumas publicações. Agora tudo está regularizado e as publicações se darão normalmente. Abraços a todos.

Marlon Santos

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Ciúme


Ciúme, uma das potências oriundas do grande deus Palas da mitologia grega. Essa potência ditava as atividades revoltas e possessivas das pessoas. Era a personificação da posse a qualquer custo.
Assim, define-se o que conhecemos por ciúme. Alguns dizem se tratar de uma disposição natural nas pessoas e, além de ser isso é um pouco mais.
Como a vaidade e o orgulho são componentes da alma e da personalidade humana, o ciúme toma a mesma forma, em razão de que faz parte desse grupo de coisas que distinguem o ser humano como indivíduo: o ser humano que não tem sensação de ser dono é porque não tem saúde mental. Leia também A Auto-estima.
O Ciúme é advindo do apego e do gosto, portanto não é preciso estar envolto e mergulhado em amor para ter ciúme. A simples posse desencadeia a química de tal sentimento.
Quando se trata de relação homem-mulher não é diferente. O Ciúme é cego e não enxerga o ser humano como ser humano: é um objeto. A pessoa enciumada vê a outra como propriedade sua, como um objeto de seu uso. O detalhe é que o ciúme, assim como o amor, é muito egoísta e escolhe até para quem quer perder, se perder. Por isso muita gente já matou e mata por ciúme, pois entre ver um rival de corpo e alma de posse daquilo que entende ser sua propriedade, prefere eleger a morte como saída, pois parece ser mais fácil digerir a derrota sua consoante com a do outro (na morte ambos perdem), do que perder para o rival, incrivelmente.
Qualquer pessoa normal sente ciúme, o que não é normal é não sentir ele. No entanto, o ciúme deve estar condicionado a normalidade, dentro de um padrão razoável e suportável para todos os lados. O ciúme doentio vira possessão, e esta, por sua vez, deságua em uma série de desastres de consequências inimagináveis.
Qualquer amigo pode sentir ciúme. Qualquer relação que seja pode gerar ciúme. O ciúme também pode se dar pela inveja, só que daí ele é mais social e revanchista. Esse tipo de ciúme é pérfido e chega a banalizar negócios, amizades, empresas, impérios, dinastias, governos, etc.
O ciúme pode tornar a pessoa avarenta e insuportável. Já vi uma pessoa perder uma fazenda de 600 hectares para recuperar um anel de quinze anos. E lá se vai. Os exemplos dão conta que por ciúme descontrolado muita gente fez guerras e perdeu a vida.
O objetivo deste texto não é acabar com o ciúme do leitor, mas dar de enxergar algumas das mazelas que se ligam a ele, para que, conhecendo-as, acalmem seus sentidos. Veja A Avareza.
Só a razão é capaz de controlar o ciúme e afastar de perto todo aquele que se dispõe a usar a fraqueza dos outros para se beneficiar com as 'ciumeiras'. Cuide-se para que não tenha ciúme demais para não parecer doente, nem ciúme de menos para não parecer complacente.
Se o ciúme for incontrolável, aí você poderá fazer algum tratamento medicamentoso, mas faça, pois o ciúme pode desencadear transtornos compulsivos e esses transtornos podem te fazer um ser solitário e antisocial. Aliás, o pior dano que o ciúme pode causar para a pessoa é o isolamento. Então cuidado, controle-se, é possível.


Marlon Santos

terça-feira, 8 de junho de 2010

Pena de Morte


A ninguém é dado o direito de tirar a vida de outra pessoa. Sem contar que um crime cometido não justifica o outro, ou seja: o criminoso enquanto cidadão e ignorante comete crimes, mas o Estado, enquanto sociedade mantenedora da vida dos cidadãos, não pode matar.
Sei que muitas pessoas, melindradas pelo desatino da dor e da perda de um ente querido por um assassino, acabam por refutar os sentimentos de paz e passam a invocar a tão falada pena de morte. No entanto, não tem justificativa o ato de matar. Ele é tão ruim que a única alternativa que mais razão parece assistir é a legítima defesa, e olhe lá.
O Estado não tem nada mais útil para fazer com um ser humano? Nada mais digno?
Não há de se comparar a ignorância e os limites de um ser humano com a aura e a suprema sabedoria que um Estado deve ter.
As lides de um Estado, laico e sem preconceitos de qualquer ordem, não podem atingir, jamais, os níveis do desespero de uma pessoa. O Estado tem que ser o ministro da paz espiritual e do que é justo. Esse mesmo Estado deve ensinar seus integrantes a serem cada vez mais humanos e amantes da vida, ao passo que deve refutar sempre todo o excesso e toda a crueldade.
Se de um lado tem um ignorante que mata, do outro tem que ter um gigante que protege e ensina as lições da vida.
Sei que todo mundo pensa que o Estado é insuficiente para dar segurança a vida, mas é mudando esses conceitos na cabeça de cada um que chegaremos lá.
Deve-se separar também, as qualificações de criminosos e doentes. Isso é uma coisa que os Estados não fazem. Tem doentes que não podem conviver em sociedade normalmente. Isso geralmente se aplica aos maníacos e alguns tipos de delinquentes de igual estatura, que pelo fato de serem doentes, mas perigosos, não podem andar às soltas, porém devem ser estudados, tratados e isolados em ambiente de convívio estrito.
O Estado tem que ser seletivo para qualificar o crime sem jamais generalizar a aplicação. De igual forma, não deve ser usurpador de valores, pois assim o é quando ao invés de Estado é uma grande fábrica de doentes e bandidos, por não ter consideração com os ricos ou não estimular os pobres a serem ricos.
O Estado cria o bandido, por isso mesmo não tem o direito de matar. Doente por distinção genética qualquer um pode ser, mas bandido propriamente dito, esse, sempre é o resultado de um Estado burro e insuficiente.
Ninguém é bandido e mata porque quer matar e acha bom matar. Só é bandido pela circunstância. Se de todo ele mata por matar e porque gosta, então não é bandido: é doente.
Assim, para a espiritualidade não combina usar a morte para corrigir o crime, pois a morte não existe, logo o problema não fica resolvido. Ao contrário, fica cruelmente postergado.
Como fica a cabeça de um bruto ignorante morto pelo Estado que não lhe compreendeu? Como reage ao chegar na espiritualidade?
É fácil dizer que um cidadão é bandido quando toda a sociedade só enxerga o problema do lado dos falsos bons, e é claro, de igual sorte do lado das pessoas verdadeiramente boas. Mas o problema do Estado são os falsos bons. São esses que criam a degradação. Já vi isso quando da história contada por um espírito superior, que dizia que um condenado a pena de morte, tão logo desencarnou, compreendendo o drama de seus sacrificadores, dez anos após os ajudava no plano espiritual a encontrar mais paz e sossego. O que quer dizer que aqueles que matam em nome do Estado têm um senso de culpa enorme, pois na verdade não é o Estado que mata, são sempre os homens que matam e usam o Estado como desculpa.
O Estado sempre é pacificador, quando não é, é por causa que os bandidos se infiltraram nele. Dê educação, religião e force o ânimo de uma pessoa e não teremos mais problemas de bandidagem.
Não cultue autoridades, só respeite-as; não valoriza o corpo, valorize o espírito, nesse aspecto; tenha DEUS no coração, e o resto... o resto todo é contigo..
Não existe coisa mais cruel e provalecida, no mundo, do que a pena de morte.
Marlon Santos

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Amor e a Relação Conjugal


As nuances de uma relação conjugal e os paradoxos do 'Amor'.
A vida de uma pessoa é composta de altos e baixos, de glórias e inglórias, de perdas e ganhos. Assim, existe uma diferença profunda entre a vida de uma pessoa e outra, pois de uma avalanche de desdobres cotidianos, surgem os descompassos que dão o norte para as coisas da vida, inclusive para as relações e para o amor. Relações descompassadas existem aos montes. É quando objetivos, metas, famílias, culturas, idade, tempo, compromissos sociais e maritais não permitem desencadear uma relação que poderia ser maravilhosa, mas que não é, e ás vezes não é nem relação. É a força das circunstâncias. Então, uma pessoa pode conhecer outra desde a infância e nunca ter a condição de dizer para ela que a ama. Pode ocorrer de igual modo, que tenham uma relação secreta e fora das situações conservadoras, já que a situação secreta atinge os objetivos sentimentais, embora não atinja os objetivos sociais. Leia Traição, aqui neste blog.
Os descompassos das vidas também acabam com as relações afetivas, de modo que passa-se a repudiar a pessoa, ainda que tal pessoa morra de amor verdadeiro e sincero. É que o amar é muito pessoal e o fato de que alguém sente amor não desencadeia o amor do outro. Afinal amor não se forja, ele é espontâneo, e dois amantes só se darão bem quando ambos tiverem sentimentos espontâneos.
O que mais aniquila relações de amor é o formalismo social. O amor não fica enclausurado. O amor é egoísta e só pensa nele, tem luz própria e vida própria. Uma pessoa presa pode sentir amor mas não pode manter um casamento. Sem contar que muito casamento é prisão, muito namoro é prisão, muito noivado é prisão.
Sentimento de cumplicidade é coisa do amor. Sensação de compromisso é coisa de leis, coisa da sociedade. É o formalismo.
Uma relação só poderá dar certo quando não haver descompasso e nem formalismos. Quando houver romantismo e desejo, liberdade e preservação da intimidade. Leia A falta de desejo a falta de atração.
A sensação de compromisso e o relaxamento da beleza e da sensualidade botam no lixo a vivificação dos sentimentos. A invasão da intimidade da outra pessoa acaba com a magia necessária e com o clima que propicia os grandes sentimentos. Veja A Sensualidade.
Amar é atributo da alma, casar é coisa deste mundo. Casar e amar nunca dá certo. Amar e casar nem sempre dá. Se quiser amar e continuar casado com quem ama, não sufoque nunca. Não destrua a personalidade da outra pessoa, não puxe ela para baixo, não humilha ela e veja nela uma pessoa humana. Agora, se você tem uma relação que começou descompassada, aí, meu amigo, minha amiga, continuará tudo como aparência.
De outro lado, se você é daqueles ou daquelas que tá sempre intransigindo ou 'resmungando' porque não tem humildade para dar carinho, e que ao invés de dar valor fica esnobando, prepare-se: quando você perder é que vai aprender a ser maleável, tolerante e amoroso, só que daí poderá ser tarde demais...Mas nem esquenta, vais começar uma outra relação descompassada, etc, etc.
O amor é divino quando é tratado de modo sublime. Ponto.
Marlon Santos
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terça-feira, 1 de junho de 2010

Lugares que provocam doenças


Não faz muito tempo, nossos antepassados que viviam no interior praticavam Radiestesia, que nada mais é do que sentir ou captar de alguma forma a energia que se despega dos elementos. Esse conhecimento sempre foi de vital importância para quem vivia no interior, tanto que as fontes de água ou lugares onde eram feitos os poços para aquisição da mesma para o consumo, eram encontrados dessa maneira. Usavam uma técnica conhecida como Rabdomancia, que consiste em ter nas mãos uma vara em forma de forquilha. Segurada pelas extremidades e com a ponta para cima, a varinha é impulsionada por micromovimentos a encontrar o solo com a referida ponta, demonstrando assim o local onde está o que se procura.
A realidade era evidenciada pelas descobertas: as águas eram encontradas, objetos perdidos descobertos, radiações eram percebidas, vendavais eram previstos em tempo, etc. O certo é que a energia dos elementos era consideradas e o uso desse conhecimento era de enorme proveito.
Quando as pessoas iam construir uma casa, em especial nas épocas medievas da Europa e ha uns cem anos atrás na América, quando não tinham um Rabdomancista experiente por perto, prestavam atenção no local em que o gado vacum pernoitava, pois a experiência mostrava que no local onde a boiada dormia não haviam emissões radioativas ou nocivas de elementos minerais, astronômicos ou metereológicos. Desse modo, faziam as construções nos locais onde os animais dormiam, sabedores que jamais eles repousariam em um local ermo no sentido energético, vibracional ou radioativo.
Hoje pouco se sabe sobre isso e poucos conhecem essas técnicas. Mas a verdade é que os problemas não deixaram de existir só porque as pessoas não lembram mais deles.
Somos armados naturalmente para reconhecermos essas energias prejudiciais por antecipação. O problema é que não sabemos como usar esses dispositivos. O que nem seria preciso, pois com a tecnologia de hoje, aparelhos de captação podem dar conta da demanda. O certo é que nossas casas, móveis, plantações e tudo, enfim, que fazemos e que envolve terrenos e construções, estão sendo idealizados e materializados sem a análise dessas disposições. O resultado se desdobra em pequenas dores de cabeça, incríveis enxaquecas, tumores, asmas, enfisemas, raquitismos, anorexias, insônias, pressão arterial alterada e tudo o mais.
Uma antiga tática oriental ensina parte de algumas alternativas que podem ser usadas para conter certas energias dentro da casa, mas considerar a energia de todos os elementos para começar uma obra seria providencial. Não basta só cuidar do interior da residência.
Muitos elementos, além de tudo, conseguem armazenar a energia oriunda das pessoas por muito tempo. Desde energias pesarosas até boas energias. Um exemplo disso é a magnetita que pode segurar a energia elementar de uma pessoa por mais de um século.
Dito isso, é preciso lembrar que alguns excessos são cometidos por pessoas muito místicas e absurdamente esotéricas. Tenham cuidado que a maioria nem sabe o que falam.
Antigamente, quando guerras territoriais eram imprimidas, os grandes marechais que detinham o conhecimento sobre Radiestesia deixavam terras e ilhas improdutivas e de energias avariadas para os seus oponentes. Nem faziam questão de se apossar de lugares que não fossem energeticamente propícios e habitáveis. Além do mais, pela mesma razão, sabiam que as comunidades que se instalassem nesses lugares não teriam êxito político e econômico.
Em seguida, na outra semana, publicarei texto que abordará algumas técnicas para poderem ser efetuadas com o intento de resolver problemas dessa natureza.

Marlon Santos

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