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sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Hora Cármica










O Carma é detentor de uma memória que está disposta no éter espacial. A sequência de acontecimentos é que vai provocando as descargas dessa memória e, assim, os fatos vão se sucedendo.





Não existe nada de cabal e o determinismo não é absoluto nessa questão, no entanto, os fatos que não são trabalhados como forma de escoarem o desembaraço cármico de maneira mais branda, seguem automaticamente os ditames da memória cármicas.




Sendo o carma a reação, dentro de sua ocorrência impositiva e tem tempo estimado para acontecer, hora e data, onde as forças liberadas demonstrarão seus objetivos e suas propriedades para que aconteça a demanda prevista.




Está na mente das pessoas os gatilhos que acionam as energias da memória cármica no tempo, sendo portanto, essa a Hora Cármica. Desse modo, o objetivo retificador do carma é acionado e sua concretização desfaz o código impresso no éter.




Os distúrbios da moral são as peças que compõem o quebra-cabeça do embaraço cármico. Outra coisa que provoca a mesma coisa, de outra banda, é o desamor e a desumanidade.




O relógio cármico opera com presteza, sem ressalvas e sem titubear. Reencontrar delitos e mazelas, entre outros tantos desatinos, com o objetivo de compensar tudo, de modo que a papelada que nos registra no mundo atentam para o momento exato de nossas definições cármicas.




A hora cármica é aquele momento que oportuniza o desenlace do conjunto de arquivos materializados nos escaninhos da alma e da consciência. Assim, como dizem os grandes mestres da espiritualidade: Tudo o que fazemos é eterno. Os atos ruins voltam para nós e os bons irão com nós.








Marlon Santos

terça-feira, 27 de julho de 2010

O Câncer, o Carma e a Cura








O Câncer é a descarga no corpo físico de um passivo deletério que fora acumulado durante a trajetória existencial. Como o vaso físico é um tipo de mata-borrão do espírito, é nele que esse passivo escoa.
Pelo Carma, o Câncer é proveniente dos resquícios convulsivos das estultícies de outrora, e se eleva à categoria de doença quando transforma em amorfas as células boas que dão forma à forma.
O Câncer tem por finalidade por fim a uma trajetória de antagonismos e desvios variados da personalidade humana. Desse modo, como uma trava que põe limite ás ações do portador, ele só será erradicado se o tal portador sublimar seus efeitos e assimilar seu propósito, desconfigurando assim a consequência funesta de seu ideal.





O candidato à Cura deve reavaliar rapidamente sua postura, pois o Câncer só pode ser terminado após uma tomada de postura radical, absolutamente contrária á postura costumeira.





Detentor de um passado de conflitos, seja nesta ou em outra existência, geralmente relacionados a extravagâncias, o portador dessa doença tem que ficar atento ao impacto que a notícia dela produz na sua mente. Esse impacto deve ser contemporizado pela certeza na capacidade de sublimação do paciente, pois uma das coisas que o Câncer sempre conta a seu favor, para seu projeto cabal, é com uma mente abalada e depressiva. Assim, com terreno favorável, ele fica abrangente e rápido.




Células epiteliais que são responsáveis pelas formas externas de revestimentos dos órgãos, são impregnadas pelo magnetismo mental e perispiritual do portador, e são exatamente essas células que invadem as outras. Suas formas ficam anaplásticas e recebem o nome de câncer.





O detalhe é que essas células enxovalham o corpo, pois elas fazem o caminho inverso da proposta criadora das energias do organismo: passam a constituir o corpo com energia destruidora. Daí a razão de que o portador, ao invés de se reprimir, tem que radicalizar rapidamente nas mudanças, de tal maneira que o organismo se revigore e desassimile a destruição.





Mudanças de atitudes, certeza de que ninguém nasceu para morrer de doença, ciência de que um estado de vida pode ser mudado, confiança de que é possível sublimar o problema e diminuí-lo ao ponto de não lhe conferir o status que busca: eis a chave que o portador tem para abrir as portas da cura. De resto, tratamentos todos: médicos e espirituais.





O Câncer é o arquivo mórbido do Carma de um conjunto de situações que se descarrega da mente no conjunto corpo-espírito. Excluir esse arquivo é fazer tudo o que foi dito acima, sem pestanejar.





O Carma se desenlaça com a certeza absoluta do potencial que se tem de mudança somado à certeza de que é preciso colocar a vida no curso normal novamente.





Apegue-se a atividades cujos labores se ligam a fraternidade, uma vez que parte desses carmas são oriundos das maluquices e doidivanas do pretérito, onde à fraternidade e a humanidade não eram praticadas.





A Cura de uma gripe significa agasalhar-se, a Cura do Câncer significa mudar radicalmente de vida, com vigor e certeza sublimada.





Complemente sua leitura, aqui mesmo nesse blog com os textos O Carma e Doenças Cármicas.









Marlon Santos

sábado, 24 de julho de 2010

A Educação das Crianças nesse milênio



A grande maioria das crianças que estão encarnando na terra nesse milênio são seres oriundos de planetas mais avançados tecnologicamente. Ungidos por uma percepção muito ativa, são espíritos de grande sensibilidade e capacidade de raciocínio muito elevada. Detentores de um gênio que beira a sabedoria, são ativos e de fácil convívio. Surge, porém, o inverso disso: são pessoas mais frias e menos sentimentais.


Esses espíritos, essas nossas crianças, pelo fato acima relatado, vêm para a terra para se associarem ao amor e ao convívio humano mais profícuo, uma vez que suas lembranças, costumes e heranças genéticas de outros mundos lhes resguardam uma vida mais cartesiana e inóspita de valores humanos voltados à emoção e à fraternidade.


Assim, suas vindas para esse plano tem por objetivo principal imprimir a marca do amor e do aperfeiçoamento dos costumes, numa proposta de atentarem especialmente aos limites da ciência frente às regras da moral e da razão.


Os pais devem atentar muito para a questão de não impor limites desnecessários a essas crianças, mas ter em mente que estão lidando com gente dotada de alta condição analítica e matemática, sem contar da enorme condição que possuem de tornar racional toda e qualquer situação. Isso implica em várias coisas, principalmente no fato de que, por serem pessoas com essas características psicológicas, são muito frias e compulsivas, de modo que a firmeza, a justeza e a compensação devem ser usadas a todo momento por parte dos pais, do contrário a condição de se tornarem seres mais valorosos e sentimentais, podem se transformar em pessoas mais brutas e rudes.


Normalmente são pessoas despretensiosas, mas não suportam ver seus propósitos atacados ou trancados, conquanto seja necessária a reprimenda materna ou paterna diante de algumas situações, a correção deve se dar com precisão pontuada e sem demonstração de pena ou arrependimento. São pessoas que só entendem a linguagem bem pronunciada e imposta.


Ser pai e mãe de crianças dessa nova era é uma missão quase que sacerdotal. No entanto, sabedores das fragilidades das mesmas no sentido de suas emoções e amor, a educação deve ficar calcada não no excesso de carinho dado, mas sim na condição desse amor filantrópico e ideal ser subtraído deles.


A responsabilidade da criação nesses tempos é enorme, pois estamos educando gente que não está acostumada com carinho e retribuição desse carinho, são pessoas mais frias. As ações dos criadores devem conduzir essas pessoas ao afeto, contando que essas ações vão estar indo ao encontro da carência deles e que eles, por isso mesmo, tendem a ficar mais ternos e mais emotivos.


Sabendo que o objetivo deles é vir para cá com o objetivo de se tornarem gentes mais completas e evoluídas, na busca do amor e do sentimento, os pais devem ter em mente que não é só dar o amor para eles, mas identificar caminhos que os levem até a fonte das grandes causas da fé, e da fraternidade ao próximo, como forma de atraírem para si essa fraternidade. Para que possam construir suas vidas consorciando uma mente matemática e sensível à magia de amar e ser amado, de dar valor para ter valor.






Marlon Santos

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Por que muitas famílias vivem brigando?



A família é uma instituição feita para imprimir o ritmo do amor nos seus componentes.


Espíritos antagônicos e rivais costumam encarnar numa mesma família com o propósito de dirimir atritos e reparar danos causados pela opulência e pelas brigas de outrora.


Forças instintivas e funcionais do seio da família darão conta de atender o suprimento de carinho que, outrora, era inexistente. Assim, baseados em uma existência de harmonia e comprometidos pelos laços da união carnal entre irmãos e pais, os espíritos têm mais condições de exercitarem a tolerância e a cumplicidade uns com os outros.


No entanto, esses desacertos de outra vida se revelam tão fortes que, mesmo os laços familiares, muitas vezes não conseguem dar conta das iras e das grosserias que ainda reagem compulsivamente na consciência. Desse modo, quando o organismo é atiçado por esses estímulos do passado, que mesmo encravados no subconsciente são trazidos a tona pela raiva, as guerras podem explodir.


Com poucas exceções, a maior parte das famílias vem para cá resgatar encrencas e rusgas de outra vida, por isso se pode dizer que os membros de uma família de hoje são os inimigos das brigas de ontem. Quer dizer, rixas da outra vida, numa disposição cármica conduzida do plano espiritual para esse plano, tendem a ser combatidas em família nessa vida.


Sabedores disso, jamais deixem de usar a tolerância e o bom temperamento entre os de casa, pois esse é o objetivo dessa jornada: vencer obstáculos e aproximar corações.


Já vi caso em que um filho deficiente foi o matador do pai na outra existência. Assim, num impasse troglodita, surgiu uma experiência que levou o pai a cuidar desse filho nessa vida por cinco anos apenas, mas serviu para aportar amor e dedicação que, embora no começo possa ter sido uma ação mecânica, logo depois passou a ser o exercício do puro amor.


Avalie bem sua família e curta ela. Exalte os acertos e não dê vida para as falhas. Cultive abraços e beijos entre os familiares.




Marlon Santos


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Amores de outra vida



Almas afins que em outra existência se mostraram grandes amantes, vivendo grandes histórias de laboração amorosa e atrações especiais, retornam para este mundo ao alcance da vista uma da outra.



Infelizes diante de novas relações, enquanto não reestabelecem seus laços com a outra alma, acabam sempre em desatinos variados. Compulsos por uma espécie de magia, por um forte magnetismo, alheios ao mundo que os rodeia, seguem institivamente as forças do universo. Reagem em acordo com os acontecimentos, e esses acontecimentos os compelem a aproximação.
Impacientes, vivem vagos seus coraçoes até que se unam novamente.



Não é algo tao comum, mas existe para aquelas almas que, nessa parte, já se encontram sublimadas e prontas, cuja passagem por aqui está mais voltada as labutas do aperfeiçoamento profissional que de outras coisas.



Nuances de uma profunda nostalgia dão o tom das sensações que vivem essas almas todas ás vezes que se aproximam por aqui e não se tocam, pois seus corpos ficam embebidos por uma série atividades hormonais que fazem seus corações baterem mais rapidamente e seus comportamentos se alterarem do nada.



Nem os deuses do Olimpo conseguem conter esses turbilhões dos amores: nem Zeus, nem Vulcano; nem as Ninfas, nem as Parcas (qualquer delas); nem Palas, nem Diana, nem Afrodite.



Assim, quando essas performances são marcações dos céus, as almas que têm esses sinais não serão impedidos, jamais, por nenhuma força advinda de outro lugar, de modo que até que a trama se enlace, ventos que encaminham os barcos para outros portos serão corrigidos por um vagalhão que, impetuoso, colocará todos no curso original de volta.
Sem ultrajes, eternos laços envolvem maravilhas.





Marlon Santos

sábado, 17 de julho de 2010

Os Mendigos e a Espiritualidade


São almas, cujas mentes estão impregnadas pela recuperação de um carma optativo, e a função dessa missiva toda é a 'auto-expiação'. Estão envoltas na missão de recuperar as consciências, pois a consciência é o local que aloja o verdadeiro ser humano, sua personalidade e seu status.
Detentoras de um passado de excessos em todos os sentidos, os mendigos buscam uma existência de recuperação de sentimentos num projeto cármico que se estabelece pela escassês de tudo. Falta abrigo, falta carinho, falta o dinheiro, falta o pão na hora certa, vivem de cobertores de jornais, de esmolas, e experimentam o dissabor para, no futuro, voltarem a reconhecer o sabor da dignidade. Veja que não basta o perdão para uma alma, ela precisa do auto-perdão para curar sua chagas de consciência.
Gente que se deu a tarefa de comercializar a dignidade em vida anterior, hoje se desdobra implorando um mínimo de dignidade para todos os transeuntes que passam em seus caminhos. Avessos e alheios a tudo que lhes é oferecido para deixarem a vida da mendicância, essas pessoas parecem explorar ao máximo o desatino de suas jornadas, pois além de não concordarem com mudanças propostas, têm, na mente do espírito, a lucidez da saga que se propôs na faze pré encarnatória.
O mendigo recupera sua mente e sua personalidade quando observa, do seu prisma, os desdobramentos de uma vida composta de grandes limites e falsas liberdades. É uma alma que recomeça depois de já ter sido grande, materialmente falando. É uma disposição escolhida por aqueles que querem reparar males de uma vida passada, onde não conseguiram dar encaminhamento digno às coisas da fartura.
É o ostentador de outrora que tomara consciência, ao desencarnar, que a vida se desdobra eternamente e que Deus existe.


Marlon Santos

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Como fica o espírito do assassinado?






A pessoa que é assassinada é vítima de um desfecho infame de uma encarnação atribulada e incompleta. É quando a saga da intolerância volta, como no passado, a vencer as barreiras do bom senso e do amor.
Nem sempre o assassinado encara a situação com benevolência e tolerância, sendo normal que se transforme em um ferrenho obsessor de seu algoz.
Toda a relação de assassino e assassinado é originada de encontros pretéritos, cuja vivência tenha sido caótica e traumática. Conquanto o objetivo da atual encarnação teria sido uma forma de resolverem pendências das tribulações de outrora, o má-logro da mesma implica em um grande freio na evolução de ambos.
Algumas vezes o assassinado encara o fato como uma simples desculpa para ele ter desencarnado. Só que isso é mais raro. Seria uma forma correta de assimilar a coisa toda, deixando por conta do assassino os tormentos do desdito. Mas não é uma constante esse comportamento.
Temos que ter muito cuidado com a falta de tolerância, pois ela é o fator que demonstra a nossa propensão em levar adiante uma ação de raiva, quando acabamos por materializar uma abstração motivada pelo ódio. Ora, se odiamos alguém, é exatamente com esse alguém que as vias de fato podem atingir seu ponto máximo. Para isso temos que interpretar os acontecimentos de modo que entendamos o limite que podemos alcançar numa relação afetiva, principalmente.
Não é por acaso que as nossas maiores repulsas são voltadas para aqueles que nos rodeiam. É que o objetivo encarnatório é justamente a aproximação dos rivais para temperar seus destemperos e regular pelo desenvolvimento do amor os laços da fraternidade. No caso de haver um assassinato é porque a ira e a raiva tornaram a descobrir o caminho e as veredas da ignorância.


Marlon Santos

terça-feira, 13 de julho de 2010

Na hora de tomar decisão... o que fazer?






O maior problema de uma tomada de decisão é sempre a covardia. No detalhe: covardia não tem remédio e não é o uso da razão. A covardia é a acomodação pura e simples, no entanto, ela é antecedida da real falta de necessidade da tomada de decisão, onde dá para convir que aquele que precisa tomar uma decisão, automaticamente deixa de ser covarde.




Apartir daí o problema consiste em tomar a decisão acertada. Vivemos sempre pensando em acertar, em não errar, em fazer aquilo que dá o mínimo de transtorno e possibilite o máximo de êxito. Então a coisa complica.




A possibilidade de acerto nunca está condicionada somente a nossa ação. Ela depende, em parte, da movimentação das outras pessoas, por isso, uma saída exitosa e perfeita é difícil, mas é possível.




Ter consciência dos desatinos e das complicações advindas de uma decisão é parte fundamental no processo, até porque uma decisão pesada só é tomada diante de um problema pesado e difícil. Indelevelmente, ela é sempre pessoal e intransferível. Só você pode tomar.




Coragem é o combustível da empreitada, precedida, é claro, pelo uso irrestrito da razão. Para isso, o que vai definir se a decisão foi acertada ou errada não é a lamentação ou o apelo de um e de outro, nem a opinião ou o parecer de quem não vive o drama. O que vai trazer essa definição a tona é o que norteou a medida e isso não pode ser, nada mais, nada menos, do que o uso do sentimento de justiça. Quer dizer, você tem que fazer o que é justo numa tomada de decisão.



Fazer o que é justo é diferente de fazer o que é certo. Justo não é justo. Certo, do ponto de vista individual, é fazer aquilo que é bom para si. Justo, as vezes é fazer aquilo que é bom para o outro, do ponto de vista moral e racional. No entanto, normalmente, aquilo que é justo, acaba sendo bom para todos os lados, principalmente para ás consciências.






Marlon Santos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Por que um Polvo pode ter premonição?




Todo mundo ficou impressionado com o polvo da Alemanha que antecipava o time ganhador nas partidas da copa. O que poucos sabem é que foi nos animais que antecederam o macaco que as sensações e os sentidos estagiaram e foram desenvolvidos. Assim, os traços bio-genéticos que perpassam as linhagens das espécies, fazem migrar das experiências animais as condições mentais e corporais amadurecidas em seus âmagos para os seres humanos.



Alguns animais, como é o caso do polvo, têm capacidades cerebrais virtuosas, cujos mecanismos de sensibilidades e premonição foram nele testados antes de se estabelecer no invólucro humanóide.



Da esponja marinha, por exemplo, migra o sentido do tato, pois é nela que as células neuronais primordiais de contato e aderência ensaiam o primeiro passo rumo sensibilidade epitelial.



A visão é desenvolvida em vários estágios e em animais diferentes, até que, sua constituição é dada aos macacos nus. Pois em alguns antigos dromatérios e outros espécimes mais primitivos, a visão se dava num letárgico sistema de interpretação de luz e escuridão até que, ao ficar completa transfere-se para nossa espécie.



Tudo isso para dizer que mediunidade e premonição não são exceção à regra: elas existem com abrangência em todos os animais, mas só alguns são explorados ou estudados nesse sentido.



Obs: Recomendo ao leitor o texto Premonição e o texto Como Desenvolver a Premonição acompanhado do Texto Evoluimos ou Fomos Criados. Esses textos estão publicados aqui neste blog.





Nem todos os animais são como o polvo, pois este tem capacidade de premonição. Os cachorros, por exemplo, têm grande condição de ver espíritos; nos gatos, a condição de perceberem obsessores; os pássaros, de vidência; o cavalo tem vidência e capacidade de sentir o que o dono está sentindo, etc.



Em alguns lugares do mundo, cachorros já estão sendo usados por epilépticos para preverem com antecipação as convulsões do dono, com até três horas de antecedência. Desse modo, o dono do cão anda com ele pela coleira, e um pouco antes de acontecer a convulsão o cão começa a rosnar e passar mal e o individuo já sabe que tem que dar um jeito em escolher local apropriado para estar durante o ataque. Isso se chama mediunidade de transporte.



Um animal prevê um terremoto, um tsunami, um maremoto, etc. Bastaria interpretar as reações dos bichos que muita coisa ruim poderia ser evitada...



Não são os animais que são muito espertos, fomos nós que paramos de usar as faculdades medianeiras que tiramos deles...
Marlon Santos

domingo, 11 de julho de 2010

Casas Mal-Assombradas








Os locais tidos como mal-assombrados são, na verdade, lugares de manifestações espirituais que, com o propósito de esclarecer ou resgatar alguma coisa ou fato de outra vida, alguns espíritos acabam chamando a atenção dos habitantes, provocando falatórios e comentários variados.




Normalmente esses acontecimentos não são nocivos e seus protagonistas têm finalidades específicas. Quase sempre a atividade está ligada a algum tipo de relação com os `perturbados` donos do lugar.




Temos, é claro, que descontar os mistificados assuntos que as pessoas menos esclarecidas, ou medrosas, fazem em alguns casos.




Nem todas as manifestações desse porte são brandas, pois algumas podem provocar ou acabar em consequências bem danosas, basta para isso serem mal interpretadas ou mal resolvidas. Não é preciso ter receio disso, mas dar atenção necessária para que, com ajuda de gente competente ou por iniciativa própria, resolva o assunto sem grandes perturbações.




As casas são os lugares onde as pessoas vivem a maior aparte de suas vidas. Normalmente é numa casa que sonhos, realizações ou impropérios são realizados. Assim, torna-se também o local de desdobramentos cármicos variados, onde perturbador e perturbado, encarnado e desencarnado, são os atores de uma mesma trama.




Quando esse tipo de fato acontece, o primeiro passo antes de qualquer iniciativa, é ter consciência que os espíritos envolvidos são nossos irmãos e não seres que devem ser combatidos, ao contrário, devem ser considerados.




Exorcismos, mandingas e outros artifícios, nem sempre dão certo e muitas vezes os espíritos que são mais zombeteiros e levianos, ao invés de se desapegarem do local, mais debocham e mais se irritam.




O evangelho feito em casa é o mais indicado nesse caso. Além de trazer luz e educação espiritual para os membros da casa, trás luz e educação para os espíritos que andam pela casa.




Calma, fé e respeito com os espíritos, afinal, você também é um espírito...


Marlon Santos

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Os assassinos e a espiritualidade


O assassino é aquele que perde uma encarnação inteira em razão de não conseguir conter sua fúria. A gana de assassinar não provém da maldade, provém da ignorância, assim é difícil definir o perfil do assassino em palavras comuns, porque normalmente ele é, nada mais, nada menos, do que a materialização do lixo social que a sociedade produz. A ação dele é a materialização da falta de valores humanos em sua cabeça, dando conta que sua encarnação é absolutamente expiatória.
A terra está deixando de ser um planeta de expiação e se tornando um planeta de evolução continuada e racional. Assim, este tipo de atrofia social ficará afastada dos que continuarem por aqui.
Atores de uma trama que envolve um sem fim de fatos e atividades ligadas a encarnações mal sucedidas, assassino e assassinado formam um par de ligação afetiva melindrosa, no entanto necessária para a dissipação do malogro de eventos ocorridos entre si. É claro que o objetivo da encarnação é dirimir conflitos e desenvolver amor, mas o sucedâneo traumático, o assassinato, quando ocorre, é porque objetivos deixaram se levar pela leviandade dos conflitantes: de um lado, um que não conseguiu conter a raiva ignorante e de outro, aquele que não se cansou de ficar exposto à situação de risco, ambos contrariando as leis divinas.
A sociedade inteira fica abalada com essas perfídias, e porque nosso planeta é de característica expiatória, as leis só mudam e as pessoas só aprendem quando essas coisas absurdas e estúpidas acontecem, incrivelmente.
O assassino é balizado sempre por baixo, em razão das ignorâncias que professa e cultua, mas o que chama a atenção é que a espiritualidade superior considera assassino todo aquele que mata, não só com armas, mas com outros artifícios mais sutís também. Veja o caso daquele governante que deixa de fornecer remédios, por razões banais ou fúteis, para cardíacos. Esse é assassino em série, pois embora ninguém fale ou pense sobre o assunto, as pessoas morrem por causa disso e o atestado médico diz que foi parada ou enfarto, mas ninguém diz quem os causou, só que é claro, a espiritualidade sabe.
Assim, muitos são mortos por fofoca, intriga, conversa fiada, etc. Com certeza, quem provoca a morte de outrem, seja com uma simples língua destravada, é um assassino.

Marlon Santos

terça-feira, 6 de julho de 2010

Materialização de espíritos é possível?

Trouxe para a apreciação dos leitores um texto que foi publicado neste blog no mês de Fevereiro e que tem ligação com o tema do atual texto em questão. Começo a fazer o preâmbulo por ele.


"Os primeiros contatos catalogados com o Mundo dos Espíritos

A maioria dos espíritas têm como oficial a data dos primeiros acontecimentos mediúnicos-espirituais 31 de Março de 1848. No entanto, em Londres, nos idos de 1744 um suéco chamado Emmanuel Swedenborg já era conhecido como o pai do novo conhecimento. Vidente e clarividente, não fazia suposições hipotéticas sobre esse ou aquele assunto, mas sim, das reais visões que tinha sobre o mundo dos espíritos e suas peculiaridades. Swedenborg era engenheiro de mina, especialista em metalurgia, engenheiro militar no reinado de Carlos XXII, da Suécia. Autoridade em física e em astronomia e grande leitor da Bíblia.
Foi médium clarividente infalível e dotado da capacidade de emitir ao vivo e em cores uma grande quantidade de ectoplasma (energia condensada que sai do médium pelos poros, boca ou nariz e serve para dar forma aos espíritos que estão por perto)-assunto que analizaremos oportunamente. Já naqueles tempos afirmava que a alma deixa o corpo e vai buscar uma informação a distância, voltando essa com notícias do que se passa alhures.
Relatava ele suas visões de maneira que as pessoas que o asistiam podiam escrever os fatos com credulidade e senso de certeza. Numa das visões que teve sobre o destino pós morte dos casais, diz: "Dois amantes verdadeiros não são separados pela morte, de vez que o Espírito do morto habita com o do sobrevivente, até a morte deste último, quando se encontram e se unem, amando-se mais ternamente do que antes".
Certa vez falou da morte do amigo Polhem: "Ele morreu na segunda e falou comigo na quinta. Eu tinha sido convidado para o enterro. Ele viu o coche fúnebre e presenciou quando o féretro baixou a sepultura. Entretanto, conversando comigo, perguntou porque o haviam enterrado, se estava vivo. Quando o sacerdote disse que ele se ergueria no Dia do Juízo, perguntou por que isso, se ele já estava de pé. Admirou-se de uma tal coisa, ao considerar que, mesmo agora, estava vivo".
As visões de Swedenborg já davam conta que este mundo é um tipo de laboratório de almas, um campo de experiências, no qual o material refina o espiritual.
Foi investigado por seu contemporâneo, o filósofo Kant, quando viu, a trezentas milhas de distância, o grande e histórico incêndio de Estocolmo.
Entre as visões surgiam as afirmações: Não há penas eternas; todas as crianças são recebidas igualmente no outro mundo, sendo ou não batizadas; de modo algum mudamos com a morte, o homem sob todos os pontos de vista, mesmo após a morte é um homem., conquanto mais perfeito que quando matéria. Isso tudo em 1700 e tantos...

Fotos do médium Peixotinho, em transe produzindo ectoplasma, ao lado de Chico Xavier e com um espírito que se materializa com o componente ectoplasmático."

Este texto mostra fotos autênticas. A primeira de um médium em transe produzindo ectoplasma; a segunda é uma foto registrada numa sessão de materialização de espíritos, onde Chico Xavier, além de estar presente, tirou a foto junto com espírito da irmã Maria, num transe mediúnico do médium Peixotinho.

A materialização de espíritos foi parcialmente suspensa no Brasil por volta da década de sessenta. O espírito de Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, convenceu os médiuns na época a pararem com as materializações, argumentando que, além do desgaste físico dos médiuns, a atividade estava causando muito desconforto na sociedade civil em razão do despreparo da mesma diante daqueles fatos. Assim, as sessões passaram a ser feitas com mais discrição e sem mexer com os brios de gente 'incrédula' e mistificadora.

A materialização só é possível graças ao organismo dos médiuns de efeitos físicos que já vêm para a terra com o corpo preparado para a missiva. Eles têm a condição de produzir um elemento chamado ectoplasma, cuja a constituição não lembro bem, mas parece ser algo entre azoto e nitrogênio entre os componentes, e que é produzido pela integralidade das vísceras do médium, com exceção do fígado, e que se deslocam para o exterior do corpo pelas narinas, ouvidos e boca. A glândulas salivares e lacrimais têm grande importância nessa atividade.

O corpo do espírito que está para se materializar fica próximo do médium que, ao entrar em transe, começa a produzir ectoplasma. No começo o ectoplasma é semelhante a um muco, depois fica mais vaporoso e pouco denso. O espírito consegue atrair o ectoplasma para si em razão da carga atômica do seu corpo (mais propriamente do seu perispírito), que passa a ter frequência mais negativa nas últimas camadas elétricas dos átomos, sugando, com isso, o elemento ectoplasmático.

O espírito pode ter a materialização completa ou parcial, depende da circunstância. A seguir, fotos e atas de reuniões feitas na casa de Chico Xavier ou em locais caracterizados pela veracidade e moral alibada de seus médiuns, acompanhada de uma série de estudos dignos de confiança e que foram feitos ao longo da história das materializações no mundo. Estes textos foram publicados e são mantidos por irmãos espíritas, justos e sinceros, que publicam artigos para revistas espíritas de todo o mundo.

Fenômenos de Materialização

Materialização do espírito Ana, em 14/12/1953, onde pode se observar o médium Peixotinho em transe, deitado sobre a cama. Este médium realizou experiências na casa de Francisco Cândido Xavier permitindo, inclusive, através de sua faculdade, a materialização de amigos conhecidos do Chico.

Consciência espírita: www.consciesp.org.br

[69 - página 216]

Outra materialização realizada através do médium Peixotinho. Neste tipo de fenômeno, as entidades espirituais, para se fazerem visíveis e tangíveis, utilizam uma propriedade do médium de efeitos físicos, denominada ectoplasma. A forma como se dão estes fenômenos encontram-se explicadas cientificamente nas obas de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo

[69 - página 224]

Espírito Ana materializado na noite de 16/9/1953 na residência de Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo MG. Vemos o médium Peixotinho (Francisco Peixoto Lins). A foto foi obtida por Henrique Ferraz Filho. Na ata da reunião assim se expressou Chico Xavier: "O serviço fotográfico foi orientado pelo Espírito Irmã Scheilla, igualmente materializada na mesma reunião. O retrato obtido constitui motivo de grande júbilo para os nossos corações que receberam, com essa dádiva, grande acréscimo de responsabilidade, tão grande é a bênção do mundo espiritual que esta fotografia traduz."


Francisco Lins Peixoto, o Peixotinho, espírita humilde e convicto em seus princípios, realizava impressionantes materializações luminosas. Foi cuidadosamente pesquisado por um delegado de polícia, o dr. A. Ranieri, que escreveu um livro a seu respeito, Materializações Luminosas, sendo também reconhecido internacionalmente por suas faculdades. Na primeira sessão que estava presente, o médium Peixotinho possibilitou, por intermédio de suas faculdades, a materialização da falecida filha de Ranieri, Helena, que presenteou o pai com uma flor ainda molhada de orvalho.

A magnífica materialização de Emmanuel (Materialização através de Chico Xavier). Ilustração feita pelo artista Joaquim Alves ( Jô ), da Federação Espírita do Estado de São Paulo-FEESP, que presenciou o fenômeno. Contudo, em sua última materialização disse aos presentes: "— Amigos, a materialização é fenômeno que pode deslumbrar alguns companheiros e até beneficiá-los com a cura física. Todavia, o livro (Os livros, a maior prioridade) é a chuva que fertiliza lavouras imensas, alcançando milhões de almas. Rogo aos amigos a suspensão, a partir desse momento, dessas reuniões". "E a partir daquele dia, Chico —a disciplina em pessoa— nunca mais as realizou, servindo-se de sua faculdade mediúnica de efeitos físicos. O livro, no entanto, como chuva abençoada, continua fertilizando a lavoura do coração humano, trazendo paz, reconforto e esclarecimento a milhões de criaturas"...




Fotografia que mostra o médium Antônio Alves Feitosa, fornecedor do ectoplasma, com o espírito materializado atrás (Irmã Josepha). Do lado direito está Francisco Cândido Xavieir. Esta fotografia foi feita por Nedyr Mendes da Rocha no ano de 1965, em Uberaba, MG, usando uma máquina fotográfica marca Roleiflex e filme Kodacolor de 100 ASA. Como os trabalhos de materialização são feitos no escuro, esta foto foi feita com o auxílio de flash. É interessante notar como o ectoplasma que sai da boca do médium, como se fossem panos, ‘cai’ na direção do chão, mostrando estar sujeito à ação da gravidade. No trabalho de materialização em que esta fotografia foi feita, também participou a médium Otília Diogo. Ela se encontrava sentada dentro da cabine.



Foto da materialização do espírito de Katie_King, fenômeno comprovado por Sir William Crookes

O codificador do Espiritismo, Allan_Kardec, auxiliado pelos Espíritos Superiores que o assessoraram, traz esclarecimentos fundamentais sobre a questão da fenomenologia mediúnica.

Esses esclarecimentos são abordados com profundidade em suas obras, notadamente, O_Livro_dos_Médiuns, de onde assinalamos os seguintes apontamentos sobre os fenômenos de materialização: "O Espírito que quer ou pode aparece revestido, algumas vezes, de uma forma ainda mais nítida, tendo todas as aparências de um corpo sólido, ao ponto de produzir uma ilusão completa e fazer crer que se está diante de um ser corporal. Em alguns casos, enfim, e sob o império de certas circunstâncias, a tangibilidade pode tornar-se real, quer dizer, pode-se tocar, apalpar, sentir a mesma resistência, o mesmo calor como da parte de um corpo vivo, o que não impede de se desvanecer com a rapidez do relâmpago".

"Então não é mais pelos olhos que se constata a presença, mas pelo toque. Se se podia atribuir à ilusão, ou a uma espécie de fascinação, a aparição simplesmente visual, não é mais permitida a dúvida quando se pode agarrá-la, palpar, quando ela mesma nos agarra e aperta. Os fatos de aparições tangíveis são os mais raros; mas aqueles que ocorreram nestes últimos tempos, pela influência de alguns médiuns poderosos, e que têm toda a autenticidade de testemunhos irrecusáveis, provam e explicam os que a história relaciona a respeito de pessoas que se mostraram, depois da morte, com todas a aparências da realidade".

"Além disso, como dissemos, por extraordinários que sejam semelhantes fenômenos, todo o maravilhoso desaparece quando se conhece a maneira pela qual se produzem e se compreende que, longe de serem uma derrogação das leis_da_Natureza, são delas apenas uma nova ampliação".

Durante três anos consecutivos o espírito Katie_King se manifestou em sessões de materialização dirigidas por Sir_William_Crookes. Essas experiências resultaram numa das mais investigadas entre numerosas outras sessões semelhantes, que figuram nos anais das pesquisas psíquicas.

Na foto abaixo, vê-se o espírito materializado Katie King, junto ao cientista Sir William Crookes. No verso desta foto o sábio escreveu sensibilizado pela beleza do espírito materializado - Arquivo "O Clarim"


Segundo Gabriel Delanne, William Crookes foi, na Europa, o primeiro cientista que teve o valor de comprovar, escrupulosamente, as afirmações dos espíritas. Muito cético, a princípio, suas investigações o conduziram progressivamente à convicção de que esses fenômenos são verdadeiros e não titubeou um único momento em proclamar, alto e bom som, a certeza em que resultou o seu trabalho. A partir daquele momento, ninguém foi mais capaz de deter o impulso recebido. Russel Walace, Lodge, Myers, Hodgson seguem pela senda aberta.

  • Na Alemanha, cientistas eminentes como Zölner, Weber, Ulrici, o dr. Frièze, Carl Du Prel rendem-se à verdade que passam a defender.

  • Na Rússia, Aksakof e Bouterow.

  • Na Itália, o professor Falconer, Chialia, Broffério, Finzi, Schiaparelli e o próprio Lombroso são levados a confessar a exatidão dos fenômenos que antes punham em dúvida.

  • Na França, Gibier, Richet, De Rochas, Flamarion comprovam a mediunidade de Eusápia Paladino.

Sir_William_Crookes conta ter escutado, por diversas vezes, as pulsações do coração de Katie_King, circunstância de fato muito importante, graças à qual é licito inferir que, se o coração batia, éque o sangue devia circular nas artérias desse corpo bem materializado, que constituía, portanto, um organismo vivo e perfeitamente conformado... ...Sobre a existência indubitável de uma “força organizadora” nos fenômenos de materialização, devo lembrar que, relatando as experiências do Prof._Richet, na Argélia, e referindo-se ao fantasma materializado de Bien Boa, foi ele mesmo um dos que observaram: “Respirava como se vivo fosse e de tal modo que o Prof. Richet conseguiu o precipitado branco de carbonato, fazendo que ele respirasse dentro de um copo em que se encontrava água de barita.”
Ora, se o fantasma respirava é porque era dotado do sistema respiratório e circulatório e, por conseguinte, ainda nesse caso, tratava-se de um fantasma organizado e não plastificado.


Caso de materialização do Espírito Katie King



O codificador do Espiritismo, Allan_Kardec, auxiliado pelos Espíritos Superiores que o assessoraram, traz esclarecimentos fundamentais sobre a questão da fenomenologia mediúnica.

Esses esclarecimentos são abordados com profundidade em suas obras, notadamente, O_Livro_dos_Médiuns, de onde assinalamos os seguintes apontamentos sobre os fenômenos de materialização: "O Espírito que quer ou pode aparece revestido, algumas vezes, de uma forma ainda mais nítida, tendo todas as aparências de um corpo sólido, ao ponto de produzir uma ilusão completa e fazer crer que se está diante de um ser corporal. Em alguns casos, enfim, e sob o império de certas circunstâncias, a tangibilidade pode tornar-se real, quer dizer, pode-se tocar, apalpar, sentir a mesma resistência, o mesmo calor como da parte de um corpo vivo, o que não impede de se desvanecer com a rapidez do relâmpago".

"Então não é mais pelos olhos que se constata a presença, mas pelo toque. Se se podia atribuir à ilusão, ou a uma espécie de fascinação, a aparição simplesmente visual, não é mais permitida a dúvida quando se pode agarrá-la, palpar, quando ela mesma nos agarra e aperta. Os fatos de aparições tangíveis são os mais raros; mas aqueles que ocorreram nestes últimos tempos, pela influência de alguns médiuns poderosos, e que têm toda a autenticidade de testemunhos irrecusáveis, provam e explicam os que a história relaciona a respeito de pessoas que se mostraram, depois da morte, com todas a aparências da realidade".

"Além disso, como dissemos, por extraordinários que sejam semelhantes fenômenos, todo o maravilhoso desaparece quando se conhece a maneira pela qual se produzem e se compreende que, longe de serem uma derrogação das leis_da_Natureza, são delas apenas uma nova ampliação".

Durante três anos consecutivos o espírito Katie_King se manifestou em sessões de materialização dirigidas por Sir_William_Crookes. Essas experiências resultaram numa das mais investigadas entre numerosas outras sessões semelhantes, que figuram nos anais das pesquisas psíquicas.

Na foto abaixo, vê-se o espírito materializado Katie King, junto ao cientista Sir William Crookes. No verso desta foto o sábio escreveu sensibilizado pela beleza do espírito materializado - Arquivo "O Clarim"

Segundo Gabriel Delanne, William Crookes foi, na Europa, o primeiro cientista que teve o valor de comprovar, escrupulosamente, as afirmações dos espíritas. Muito cético, a princípio, suas investigações o conduziram progressivamente à convicção de que esses fenômenos são verdadeiros e não titubeou um único momento em proclamar, alto e bom som, a certeza em que resultou o seu trabalho. A partir daquele momento, ninguém foi mais capaz de deter o impulso recebido. Russel Walace, Lodge, Myers, Hodgson seguem pela senda aberta.

  • Na Alemanha, cientistas eminentes como Zölner, Weber, Ulrici, o dr. Frièze, Carl Du Prel rendem-se à verdade que passam a defender.

  • Na Rússia, Aksakof e Bouterow.

  • Na Itália, o professor Falconer, Chialia, Broffério, Finzi, Schiaparelli e o próprio Lombroso são levados a confessar a exatidão dos fenômenos que antes punham em dúvida.

  • Na França, Gibier, Richet, De Rochas, Flamarion comprovam a mediunidade de Eusápia Paladino.


Processo de liberação ectoplasmática e materialização parcial do espírito de Dona Maria Gonçalves Duarte, que em vida fora esposa do conferencista espírita português, Isidoro Duarte Santos.

Do livro: Vida e Obra de peixotinho por HUMBERTO VASCONCELOS.

(Fraternidade Espírita Francisco Peixoto Lins 1994)

No ectoplasma expelido pelo médium fotografou-se o rosto do espírito de Arthur Conan Doyle que em vida foi um estudioso do Espiritismo. Conan Doyle foi o criador do detetive Sherlock Holmes, personagem que atua em seus romances policiais. (Nota do compilador)




Espero que tenham tido uma boa leitura!

Marlon Santos