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domingo, 10 de outubro de 2010

Morte de Jovens


A espiritualidade tem muita cautela quanto a estada do espírito no âmbito terreno. Viajores de uma rota em andamento e evolução constantes, os espíritos estão sujeitos as intempéries e desdobramentos pertinentes aos planetas e planos onde vivem e fazem seus labores. Então, é fácil imaginar que, embora evoluído, uma entidade espiritual pode se deixar levar, por razões variadas, às mesquinharias e coisas fúteis da atual existência terrena ou do planeta ou plano que esteja cumprindo etapa.
Avariados por uma espécie de sentimento leviano, os espíritos podem dar cabo de uma encarnação inteira, atordoando um cérebro evoluído e desprezando conhecimentos grandiosos caso venham a se embrenhar em querelas terrenas despresíveis. Assim, muita gente aqui encarnada já deixa pré estabelecido antes da reencarnação, ainda no plano espiritual, sua volta a espiritualidade ainda em idade tenra para bem de não adentrar em época de contato com drogas e coisas pueris que emplastam, emperram e embotam uma evolução inteira.
Detentores de uma sabedoria muito elevada, normalmente, e sutilmente, estes espíritos já vão preparando suas famílias de modo que, embora não compreendam bem, no momento do desenlace carnal já tenham absorvido parte do impacto.
A ideia de desencarnar ainda na juventude, pelas razões acima descritas, são precedidas de uma atividade cármica que envolve a família como um todo. Não é, portanto, uma ação e uma determinação unilateral do espírito, tanto que a maioria das mães e pais sentem em seus âmagos, quase como se fosse 'instinto', que seu rebento não ficará por aqui por período muito grande. Isso tudo se deve aos acertos que são feitos ainda nas raias espirituais.
Possuidores de uma crença que absurdamente não nos permite considerar os aspectos e as conjecturas do plano espiritual, vivemos circunscritos em uma redoma terrena que nega conhecimentos tão úteis para momentos que nem esse, que só quem passa por ele pode dizer o que é dor de verdade.
Felizmente, a ciência do espírito vai passar a prevalecer sobre a da carne, e assim, se saberá que o analfabeto do futuro será aquele que não detém conhecimentos espirituais e, com isso, a humanidade passará a ter alicerce para suportar, ao menos com mais realismo e prudência, esses acontecimentos da vida que ninguém está livre de ser acometido.
A morte só precisa de uma desculpa para acontecer e, chegada a hora, seja levado o corpo por uma avalanche ou afogado com a própria saliva, o espírito se vê livre do invólucro carnal e segue sua trajetória de evolução que, sobre nenhum aspecto, pode ser interrompida.

Marlon Santos

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