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domingo, 28 de novembro de 2010

Como Evocar Espíritos


Qualquer pessoa pode evocar espíritos, para tanto basta querer e saber como proceder durante o evento, que nem sempre é acompanhado só de cheiro de rosas e boas energias. Os espíritos estão em todos os lugares e suas vontades de se comunicarem com as pessoas encarnadas também é enorme. Ocorre, porém, e isso deve ser observado, e bem, que nem todos os espíritos estão autorizados para esses contatos por várias razões. A principal delas é a falta de preparo e as condições emocionais, por isso o cuidado tem que ser extremo. Deve ser observado, ainda, que boa parte do sucesso da evocação está relacionado com a pessoa encarnada, pois é sua condição de produção ectoplasmática, entre outros atributos, somados as questões morais e emocionais do evocador, que darão o tom da manifestação dos espíritos nessa hora.

Nem sempre, ou quase nunca, as manifestações oriundas de uma evocação são tangíveis, o que não quer dizer que a reunião ou a evocação esteja errada, pois os espíritos podem estar presentes sem que sejam visualizados uma vez que suas frequências corporais são distintas das nossas e, portanto, distantes das condições de visibilidade de nossos olhos terrenos. Veja os textos 'Por que não vemos os espíritos?', 'Manifestação materializada de um espírito', 'A materialização de espíritos' e 'Onde nossas almas vão enquanto dormimos', aqui neste blog.
Dito isto, considere o ambiente de seriedade e o propósito da evocação. Considere que o tipo da intenção é que classifica o tipo de espírito que vai acudir a reunião e que espíritos de grande sabedoria não servirão de 'mulas' para intenções banais ou grosseiras dos pedintes ávidos por vontades fúteis.

As evocações não seguem um padrão, embora certos espíritos, em acordo com seu grau evolutivo ou costume, possam ter suas atenções chamadas pela prática de alguns rituais já convencionados por religiões e grupos. No entanto isso não é regra e normalmente as evocações podem se dar de jeitos mais simples, pois para os espíritos o que interessa é saber o ânimo e a disposição que a pessoa tem de se comunicar. A evocação é o ato que faz o espírito entender que alguém está disposto a falar-lhe e vice-versa.

A forma de obter um testemunho da presença do espírito é também variada. Cada lugar, cada reunião, cada espírito, em acordo com a circunstância, tem uma forma de conseguir produzir efeitos de audiência e visibilidade apropriada. Muitas vezes podem ser ruídos, outras vezes odores, noutras movimentos de objetos, e por aí se vai. Quase sempre os integrantes da reunião convencionam uma forma de observar a presença do espírito distinguindo, inclusive, os vários que podem estar no ambiente. Uns por ruídos, outros por odores, etc. Também é convencionada a forma de atrair os espíritos e suas atenções. A mais usada é expressa em forma de oração, onde o evocador pede a presença desse ou daquele espírito citando nomes, apelidos ou alcunhas que caracterizam a entidade. Outra forma se dá através de gráficos desenhados no chão ou em papéis em cima de uma mesa, cujo significado o espírito e o evocador conhecem bem. Vários destes símbolos constam em livros de cabala e outras manifestações literárias. Certos símbolos gráficos de evocação de espíritos são milenares e suas facetas são tão conhecidas por eles que, ao que parece, chega ser mais fácil provocar suas presenças com a disposição simples deles nas mesas.

Várias problemáticas podem ocorrer em virtude das evocações, pois não há segurança maior que o conhecimento da pessoa que evoca os espíritos para saber sair de situações embaraçosas decorrentes da evocação. Portanto cuidado! Conforme o tipo de espírito evocado e o tipo de energia do ambiente e das pessoas que evocam, até mesmo a espiritualidade superior terá dificuldade em reorganizar o local da manifestação. Sem contar que você poderá estar incorrendo em disposições cármicas, cujo conhecimento você pode não ter...



Cuide muito, pois coisas boas podem se tornar ridículas se mal usadas.



Em seguida publicarei certos ritos e proferimentos de evocação usados com êxito ao longo da história pelos mais variados povos e culturas.






Marlon Santos

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Vidência


A Vidência é uma atividade mediúnica especial. Seu portador tem a condição de vislumbrar acontecimentos futuros e reviver acontecimentos pretéritos, num tipo de busca de imagens que acabam por ser decodificadas na mente normal.

Normalmente a pessoa que possui Vidência tem que ter um equilíbrio muito grande quanto as coisas emocionais, pois as visões provocam perturbações constantemente. Ocorre que nem sempre a visão acontece pela vontade do médium, ou seja, ele não tem controle sobre a situação na maioria das vezes e, em razão disso, poderá ser acordado no meio da noite tendo um vislumbre de alguma imagem ou cena estranha ao seu dia-a-dia.


A Vidência é classificada como mediunidade natural, mas pode ser melhor desenvolvida. Não tem relação nenhuma com os espíritos, mas pode envolver espíritos.
As visões na Vidência se formam no fronte do córtex cerebral e são provocadas pelas captações buscadas pelos cristais de silício que o médium tem na massa encefálica, mais precisamente entre o campo caloso e a cela túrcica, onde está depositada a glândula pineal. Esses cristais projetam a imagem depois de decodificá-las da busca feita pela mente consciente do médium, fazendo a projeção quando visa atingir o futuro, e retroprojeção quando visa atingir o passado. As imagens são a consequência do somatório das expressões tangenciadas pela mente quando esta vasculha campos universais inespecíficos para a razão. A Vidência não é Radiestesia, mas usa, praticamente, os mesmos elementos.

Em verdade todas as pessoas são videntes, mas nem todas têm capacidade para decodificar as imagens dispostas pela mente, então, quem as consegue faculta à Vidência, quem não consegue faculta à imaginação, somente isso. É isso que faz a diferença entre ser médium e não ser médium nesta área.

Nos Estados Unidos a Vidência é muito apreciada pelos mecanismos intitucionais de investigação do Estado. Acolhida como natural, sem preconceitos ou deturpações, lá a Vidência é tão ocupada como a Internet num caso de investigação criminal. Ou seja, é uma atividade encarada como normal e todos são sabedores que a Vidência é uma atividade característica de certas pessoas, que não acontece com qualquer um em qualquer lugar.


Na segunda e na primeira guerra mundial os videntes foram muito usados para descobrirem deslocamentos de tropas inimigas, para encontrar aliados perdidos, para localizar minas e artefatos de ataque, etc.

Em seguida, estarei publicando texto sobre os grandes videntes da história do mundo. Será o segundo texto subsequente a este.


Marlon Santos

sábado, 20 de novembro de 2010

A Geometria Sagrada -Série Coisas Intrigantes

A geometria é o sustentáculo das coisas existentes, todas elas, perceptíveis ou não, e que fica disposta e se dá naturalmente na ocasião do que é mantido e criado no cosmos. De caráter permanente e Divino, a geometria trata de manter os elementos em seus padrões e alinhamentos, tudo consoante com seus propósitos particulares, mas interligados entre si e entre si harmônicos. Pode-se entender, também, que todos os elementos que existem no universo se ligam, geometricamente, por elementos magnéticos e vibracionais dispostos na Geometria Sagrada com sua organização subjacente em formas e ondas.



A periodicidade da matéria é a real diferença entre uma e outra coisa e nada de se comparar as diferentes qualidades da matéria (Russel já falava isso). Assim o estudo da música, por exemplo, que povos antigos estabeleciam como forma de provar a similaridade e a harmonia entre as formas e as ondas musicais, tidas até então como metáforas, estavam na verdade num esboço simples da ciência atual. Hoje se sabe que "as ondas entrelaçadas da matéria estão separadas por intervalos que correspondem aos calados de uma guitarra e suas sequências análogas a acordes harmônicos a partir de um tom básico. Nessa ciência a harmonia musical é praticamente idêntica à ciência da simetria dos cristais", diz um estudo da Universidade de Heildelberg.




A 'ordem universal das coisas é harmônica e tem sua perfeição baseada na geometria, e é na biologia que essa evidência fica bem clara. Ao buscar o que é constante e estável no mundo, devemos tentar entender o que na essência provoca tal efeito. Então, biologicamente, se pode recorrer sobre os códigos genéticos como o veículo de reprodução e continuidade, só que esta codificação não está disposta no átomo concreto -carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio- que compõem os genes, o chamado DNA. Tudo isso está, também, sujeito a uma contínua mudança e substituição. Assim, a responsável pela continuidade não é apenas a composição do DNA, mas também sua forma helicoidal. Esse formato geométrico é responsável pelo poder de reprodução do DNA. Cada hélice está dentro de um grupo especial das chamadas espirais regulares (muito conhecido na engenharia), e são o resultado de uma série de proporções geométricas fixas. Essas proporções não têm equivalentes materiais e são relações geométricas abstratas na sua integralidade. A existência corporal em sua arquitetura é, por assim dizer, determinada por um mundo 'invisível' e 'imaterial' de formas puras e geométricas, baseada na GEOMETRIA SAGRADA'.




Se houvesse diferença na disposição dos átomos de carbono, hidrogênio, nitrogênio e magnésio das moléculas de clorofila as radiações luminosas não fariam a fotosíntese transformando a luz em substância viva nas plantas. Daí a importância da forma na composição das substâncias que estão no corpo molecular dos organismos vivos.


Nossos órgãos sensoriais funcionam em resposta às diferenças geométricas e proporcionais inerentes aos estímulos que recebem e não as suas condições quantitativas. Isso acontece com o perfume, por exemplo, pois nosso sentido não responde às substâncias químicas, mas sim à geometria da sua construção. A diferença geométrica dos elementos é que faz com que o mundo se apresente para nós com diferenças perceptíveis. E lá se vai...


Num exemplo de Geometria Sagrada está aquilo que é imutável na natureza e que vou lhes repassar agora, sendo que, em seguida, estarei aqui colocando estudos das evidências do que vai ser escrito agora.




O Doze é o número de matriz universal;

O Círculo é a forma geométrica basilar do cosmos;


O triângulo é a segunda forma basilar(sempre precedendo do círculo);


O quadrado é terceira forma basilar;

Tudo é unidade e a unidade tem o poder da dualidade e não quantidade;

Tudo na natureza é obrigado a seguir as disposições do que foi citado a cima, a começar pelo círculo.

Em seguida tratarei da aplicação cotidiana da Geometria Sagrada.

Veja aqui no blog o texto que trata dos círculos ingleses .

Marlon Santos

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Os Gêmeos Xipófagos e a Espiritualidade










A alma é o albergue do aprendizado de coisas boas e de coisas torpes vivenciadas pelo espírito no decorrer de sua escalada. Um padrão de conduta de um espírito está ligado diretamente ao resultado de suas experiências e essas experiências são adquiridas de formas variadas. O fato é que os traumas vividos e os descalabros mentais causados de propósito e com consciência, causam grandes impressões na mente da entidade, de tal forma que incorpora hábitos desastrosos em sua conduta diária.

Compartilhar mundo e interesses é um dos propósitos de uma encarnação Xipófaga. É a tentativa de desafeiçoar o ódio e o sentimento de vingança outrora condicionado na mente pelas desavenças e contendas. Numa encarnação praticamente compulsória, visam desenlaçar-se dos ódios ferrenhos e das malvadezas das vinganças banais quando têm que suportar as nuances de uma vida onde só mesmo a tolerância poderá resolver embates e diferenças. Afinal, estão ligados ao mesmo corpo e a dependência entre si é uma constante.
Geralmente são inimigos seculares e suas bravatas se prolongam de forma que uma existência terrena inteira pode ser perdida. Assim, dispondo de uma mesma condição corporal, vibrando de modo idêntico, mas tendo que se aliar até mesmo em momentos de higiene e intimidade, um outro ritmo é imprimido em suas vidas e o mata borrão do corpo físico mais uma vez cumpre seu papel, numa espécie de estratagema da espiritualidade, cuja a motivação é acudir as fraquezas e realinhar as potencias humanas ao caminho da evolução e da razão.

Extinguir emoções de ódio e maldade e acalmar ânimo de destruição, eis a questão que está em jogo numa reencarnação Xipófaga, onde progenitores e filhos são atores do mesmo filme. Imagine dois líderes mundiais envoltos em uma celeuma desmedida e torpe de consequências funestas, tipo a guerra Iraque e Estados Unidos. Agora imagine Busch e Sadam... Sem apologias é claro, até porque os amigos Gêmeos Xipófagos que eu tenho foram um pouquinho mais brilhantes que estes em suas outras encarnações. Mas dá para entender...não?...

Marlon Santos

domingo, 14 de novembro de 2010

Fazer Promessas! Isso dá certo?




A promessa tem valor exclusivamente pessoal e está restrita a um tipo de 'auto acordo' feito pela pessoa consigo mesma. Ninguém consegue amarrar, as suas próprias expensas, um espírito evoluído em um tipo de aposta terrena com finalidade de locupretação.






A promessa pode ser feita na melhor de todas as intenções, mas não é a atividade do devotado que faz ela acontecer e, sim, a condição de labuta do devoto. O fato é que nenhum uma entidade evoluída ficará sujeita a ter que desempenhar uma função para poder contrair a fé ou os sentimentos desse ou daquele fiel que, aliás, pelo fato, só se tornará fiel caso o objeto do pedido seja atendido, ora.






Considerando, no entanto, que muita coisa é resolvida com esse artifício, é preciso lembrar que as coisas que provém desse tipo de processo deixa a consciência da pessoa em dívida, o que demanda cuidado, pois a consciência furta a ação da pessoa e dramas associados sobrevém a tal condição. Um tipo de jogo em que o jogador se compromete expontaneamente, a dívida da promessa tem endereço certo: a mente da criatura que a fez. Desse jeito, não há de se pensar que um espírito de um Santo ou qualquer entidade que seja, tem comprometimento em resolver um dramalhão de alguém e, caso resolvido, que esse alguém venha a ter comprometimento com tais entidades. Claro que não, o comprometimento é pessoal e é bom que seja atendido, pois do contrário a pessoa se torna falsa com ela mesma e para com ela mesma irresponsável. Quer dizer, o problema de pagar uma promessa é um problema que foi contraído de maneira pessoal e os espíritos do Além nada têm há ver com isso.






Orai e vigiai, dizia o Cristo. Ficar vigilante é ter cuidado em atender compromissos. Também dizia o mestre: "quando quiserdes falar com o Pai que está nas alturas, não faça que nem os hipócritas que gritam e repetem palavras do alto do púlpito da sinagoga como se o Pai fosse surdo. Ao invés disso, vá para dentro de teu lar, chegue em teu leito, ajoelhe-se e reze da seguinte maneira: 'Pai Nosso que estais nos céus, santificado seja o Teu nome...' "



Juro que nunca entendi o contrário disso...






Marlon Santos

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Felicidade Banalizada




No primeiro caso, você está fazendo uma caminhada, inesperadamente ou consequentemente lhe dá sede. Mete a mão no bolso pega um trocado e chega em qualquer bar em qualquer bar compra uma garrafa de água e sai bebendo. Isso é uma atitude normal e, na verdade, não passa mesmo de uma atitude normal e simples que pode ser feita sem grande esforço. Pode ocorrer no entanto, que você não tenha dinheiro para comprar a água, aí você chega no primeiro bar, farmácia, loja, posto de combustível, casa de terceiro, mercado, pizzaria, açougue, enfim, e alguém vai lhe fornecer um copo de água sem custas, até, pelo contrário, com senso de obrigação de lhe dar a água, e você segue a caminhada.






No segundo caso, você está no deserto caminhando perdido, vítima de algum tipo de situação que lhe fez andar solitário e lhe fez batalhar pela vida naquela vastidão estúpida de um lugar inóspito e indelevelmente mortal e nada misericordioso. Dentro de tuas posses legais e de teus confortos, por mínimos que sejam do lugar onde habitas, agora te vê embaraçado e vulnerabilizado pela circunstância, obrigado a gerir todos os atos em acordo com a situação para poder se manter vivo e voltar a conviver com a família novamente.






Nesta caminhada forçada pelo deserto, você começa a sentir sede, pois está desidratado e precisa repor líquido, de modo que se isso não aconteça o terror e a barbárie da exposição começam a fustigar seus nervos e suas chances de vida começam a diminuir minuto a minuto. Lá pelas tantas horas de sua jornada desgraçada de sede, suor e desespero, aparece na sua frente um velho todo mal trajado e distante, por completo, das realidades de tua vida acostumada as sutilezas e as bonanças e farturas comuns da vida urbana, te mostra e te leva ao encontro de um pequeno oásis naquele deserto sepulcral. Você o segue. Chega no local e vê um pequeno poço de água, barrenta e escura. Naquele momento, o velho pega um pedaço de madeira côncava de uma palmeira de deserto e enche daquela água saturada, te alcança e tu, por força da circunstância, bebe todinha água, acha muito boa e ainda leva muita dela pra viajem. Ao final o velhote lhe ensina o caminho mais correto de retorno pra sua cidade e você sai dali num estado de êxtase de alegria e felicidade. Voltará a rever sua família, fará as suas caminhadas de rotina todos os dias, estará novamente com seus pais, filhos, sobrinhos, cônjuge, vizinhos e amigos.






Só que agora a vida espera de você o reconhecimento do aprendizado que acabou tendo no deserto. Espera que você continue feliz por um simples copo de água te ofereçam. Que você pare de reclamar do prato sujo encima da pia e considere como foi útil aquela casca de palmeira no deserto, mesmo imunda e torta. A vida quer que você dê atenção para todos agora. Que você reconheça que um pobre velhinho pode ser a salvação num momento cruel. Que qualquer ser humano tem valor, embora nem sempre, a primeira vista você consiga vislumbrar tal valor. Que você deixe de ser uma pessoa medíocre quando deixa de dar mérito para coisas pequenas, principalmente depois de ter testemunhado que até um copo de água suja pode te fazer muito feliz e até salvar tua vida.






Agora a vida quer que você pare de banalizar as coisas: pare de tornar você mesmo uma pessoa fútil, com atitudes levianas; passe a dar valor para as coisas pequenas, pois muitas vezes só não são grandes porque a situação não lhes é conveniente; contemple mais as coisas que te estão próximas, afinal o que está longe não te dá sustentação; fique mais tempo com tua família para não morrer de drama de consciência num dos desertos da vida, pois considere que nem sempre vais conseguir achar um velho guia e mesmo um copo de água suja no deserto e poderá não voltar para casa.






A felicidade para muitos no mundo é ter e conseguir só um pouquinho de atenção, para outros é tentar manipular o mundo; para outros é só um prato de comida e, para mais outros, um estoque de comida para um ano inteiro. O detalhe é que ambos precisam de muito pouco para viver, desde que aprendam que a felicidade é só um estado mental baseado na forma de darmos proporção para as coisas.






Por fim, pare de banalizar a felicidade. Como? Dando valor para as coisas pequenas, por mais que seja um copo de água suja, pois se isso passa a te fazer feliz, imagine uma conversa com um amigo, por mais amena que seja; imagine um abraço de tua mãe ou de teu pai...






Marlon Santos

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A manifestação materializada de um Espírito


A materialização de espíritos sempre esteve muito acompanhada por um ceticismo que, na época das grandes manifestações dessa natureza, estava tão intimamente ligado as religiões de modo que as banalizações eram intensas e grosseiras e os fatos reais acabavam distorcidos e comparados a atos de ilusionismo praticado por mágicos. Foi quando adentrou em uma sessão de materialização o espírito de Emmanuel e recomendou que Chico Xavier e os demais integrantes da reunião suspendessem as tais seções, pois as condições sociais e religiosas estavam prestes a entrar em ebulição em razão de toda a fé, até então estabelecida, errónea, cega e sectarista.

A materialização estava sendo comparada a fraudes estúpidas e apuleios infames feitos por mágicos e gente do gênero, de modo que o ectoplasma era representado nos palcos por papel mastigado ou gase molhada. As tais apresentações mágicas sempre foram absurdas, mas, para tanto, sempre satisfizeram os interesses e as necessidades daqueles que se opunham, por uma ou outra razão, quase sempre religiosa ou financeira, a acreditar no realismo dos fatos.
Em texto anterior, neste Blog, fiz um texto sobre A Materialização dos Espíritos que pode ser leitura acessória ao atual texto.

A materialização de um espírito, hoje, está sujeita a vários fatores, mas nunca tem como fator o propósito de fazer um indivíduo crer na vida após a morte, até porque o objetivo do plano espiritual, nos ditames do Pai Maior e Grande Arquiteto Do Universo, não é fazer o homem crer por crer, mas evoluir para crer. Um dos principais fatores para materialização é a disponibilidade de médium de efeitos físicos e que tenham condição de produção ectoplamática (no meu caso, consegui fazer materialização duas vezes, até porque tenho que me resguardar para o trabalho de cura de todos os Sábados, onde a energia e a ectoplasmia são muito utilizadas pelos espíritos).

Pelo que sei, as materializações deverão começar a ser feitas com mais intensidades e os centros espíritas serão os locais onde devem acontecer com frequência. No entanto, só o desapego e a sintonia espiritual pura, livre de vaidades e intenções pueris é qie dará ambiente adequado em uma seção para materializar um espírito. Considerando que a espiritualidade não se propõem a fazer aparições ou quaisquer outras manifestações para fazer esse ou aquele acreditar, toda a sessão deve ser norteada pelo bom senso e, com certeza, as pessoas que estejam envolvidas na reunião deverão manter a discrição atinente, sob pena de banalizar e tornar fútil todo o trabalho. Em suma, uma sessão de materialização deve atentar para a humildade e para união e disciplina do grupo, do contrário seria um deserviço para o Espiritismo.

As manifestações materializadas se dão pela combinação dos fluídos ectoplasmáticos do médium e pela condição atômica do perispirito da entidade que está para se materializar. Assim, a densificação do ectoplasma depende da atividade orgânica do corpo do espírito e vice-versa. A materialização nem sempre é completa e, quando não consegue ser completa, só parte importante da entidade será manifestada. Ocorre também que, na falta de conteúdo ectoplamático, possa ocorrer a materialização da foto do espírito, seja dele como espírito ou quando ainda encarnado, dando a entender sua presença no ambiente.

Muitas vezes se pode até mesmo arrancar um cabelo da entidade, ocorre que tal cabelo tende a se liquefazer ou evaporar que nem naftalina depois de algum tempo, normalmente duas a quatro horas.

O médium que provoca o acontecimento pode ficar trancado em uma cela, uma vez que seu corpo, embora seja o produtor de ectoplasma, não precisa se movimentar para produzir tal efeito e o ectoplasma, por ser fluídico, se dirige até o espírito quase que automaticamente, suspenso no ar ou pelo chão mesmo.

Como ectoplasma é produzido por uma confluência de associações de fluídos do corpo do médium, ele acaba saindo pelos orifícios faciais ou até mesmo pelos poros, por isso que as mãos e os pés do médium podem, inclusive, ficar amarrados.

Aqui seguem manifestações variadas sobre o Ectoplasma, de fontes variadas, mas interessantes do ponto de vista científico e literário.

"De aspecto viscoso, semilíquido e esbranquiçado, é uma substância básica e muito importante para os efeitos de materialização de objetos e espíritos.

Para a ciência acadêmica, ectoplasma é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo ou a porção periférica do citoplasma. Para o cientista Charles Richet, é uma substância que se acredita ser a força nervosa e possui propriedades químicas semelhantes às do corpo físico, de onde provém. Apresenta-se sob um aspecto viscoso, esbranquiçado, quase transparente, com reflexos leitosos, bem como esvanescente sob a luz. É considerado a base dos efeitos mediúnicos chamados físicos, pois é através dele que os espíritos podem atuar sobre a matéria.

Entretanto, para os espíritos, o ectoplasma é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exala principalmente do médium de efeitos físicos e um pouco dos outros. Trata-se de uma substância delicadíssima que se situa entre o perispírito e o corpo físico e, embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, servindo de alavanca para interligar os planos físico e espiritual. Historicamente, o ectoplasma[bb] tem sido identificado como algo produzido pelo ser humano, que, em determinadas condições, pode liberá-lo, produzindo vários fenômenos.

O ectoplasma é de difícil manipulação, pegajoso, não se moldando facilmente. Por isso, exige treinamentos e técnicas para que os espíritos possam se utilizar deste fluido. Não é o espírito que se materializa, mas é o ectoplasma que se adere à forma do perispírito dele. A substância sofre bastante a influência da luz do dia e da luz branca[bb], o que causa interferências no fenômeno, tornando-se ideal a utilização de uma luz com tom avermelhado. A materialização pode acontecer sob o efeito da luz branca, mas é preciso haver muito ectoplasma. Também é difícil fazer fotos desse fenômeno com flash, uma vez que há interferência da luz nesse momento.

Nas materializações, não é utilizado diretamente o ectoplasma puro exalado pelo médium. É necessário combiná-lo com outros fluidos (espirituais, físicos), ou seja, utilizar nas materializações o ectoplasma elaborado. A presença de apenas uma pessoa incrédula no ambiente dificulta ou até impede a aderência do ectoplasma no perispírito do espírito.

Fluidos

A palavra ectoplasma dá uma idéia de se tratar de algo único, mas, na verdade, é um grande conjunto, formado pela combinação dos fluidos do espírito com o fluido animalizado do médium e os fluidos do ambiente. “Aí temos o material leve e plástico de que necessitamos para a materialização”, explica o espírito Aulus no livro Nos Domínios da Mediunidade[bb].

De uma maneira bastante rápida, podemos dividir o ectoplasma em três elementos essenciais: fluidos A, representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual; fluidos B, definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem; fluidos C, constituindo energias tomadas da natureza terrestre. Os fluidos A podem ser os mais puros e os fluidos C podem ser os mais dóceis, porém, os fluidos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e notadamente do médium, são capazes de estragar os mais nobres projetos. Nos círculos em que os elementos A encontram uma colaboração segura dos fluidos B, a materialização de ordem elevada assume a sublimidade dos fenômenos.

Todos os estudos feitos sobre as materializações de espíritos e os chamados efeitos físicos demonstram que esses fenômenos ocorrem somente na presença de pessoas que podem fornecer ectoplasma. Isso leva à óbvia conclusão de que os espíritos não produzem ectoplasma, mas podem apenas manipulá-lo. Inclusive, uma observação mais cuidadosa permite compreender que esta manipulação só pode ocorrer com a conivência consciente ou inconsciente dos encarnados que fornecem a substância.

Se não fosse assim, esses fenômenos ocorreriam com tamanha freqüência e intensidade no cotidiano da humanidade que os desencarnados passariam a participar diretamente do mundo dos encarnados. Deste modo, pode-se deduzir que o ectoplasma é um atributo do corpo físico, da matéria, uma vez que o corpo humano é material, embora controlado pelo espírito nele encarnado.

O que se pode admitir que aconteça é que os espíritos encarnados, em contato com a matéria durante a encarnação, manipulam-na de tal modo que produzam o que chamamos de ectoplasma. Essa produção se daria de modo automático e inconsciente, desde a concepção até o desencarne.

Tipos de ectoplasma

Agora, se o ectoplasma está relacionado com a matéria que constitui o corpo humano, ele deve existir também nos minerais, nas plantas e nos animais em geral. Em termos de complexidade, esse ectoplasma não deve ser igual ao existente nos seres humanos.

Em princípio, o ectoplasma mineral é o mais simples. Nos vegetais, que se alimentam principalmente de materiais inorgânicos, ele se apresenta de modo relativamente mais complexo, em virtude de ter sido trabalhado por eles a partir do material inicial. Já nos animais, que se alimentam de produtos minerais, vegetais e mesmo outros animais, o ectoplasma deve adquirir uma maior complexidade.

Assim, em função da espécie de vegetal ou animal, certamente haverá qualidades diferentes de ectoplasma. Essa dedução é fácil de ser feita, pois, ao que se sabe, o ectoplasma não-humano não é suficiente ou adequado para a realização de fenômenos físicos e de materialização, já que, se fosse, eles ocorreriam livremente pela manifestação de espíritos desencarnados. Haveria interferência direta destes no mundo dos encarnados, criando grande confusão.

No livro Espírito, Perispírito e Alma, Hernani Guimarães Andrade propõe a existência dos seguintes tipos de ectoplasma: ectomineroplasma, originário dos materiais minerais; ectofitoplasma, extraído dos vegetais; ectozooplasma, produzido pelos animais; ectohumanoplasma, gerado pelos humanos. Mas para efeito de simplificação de terminologia, no sentido de tornar o significado mais acessível às pessoas, podemos dizer apenas ectoplasma mineral, vegetal, animal e humano.

É matéria?

Podemos definir matéria como tudo que é constituído pelos elementos químicos constantes da classificação periódica, além, é claro, dos próprios elementos e das partículas subatômicas. É também aquilo que possui massa e energia, estando sujeito à ação da gravidade, tem peso e ocupa um certo volume no espaço, além de interagir fisicamente com outras porções da matéria através das reações químicas.

Já o ectoplasma está sujeito à ação da gravidade e interage fisicamente com a matéria do corpo humano. Nas fotografias, vemos ele sair da boca de um médium como se fosse um pano. O fato da substância cair na direção do solo e do espírito materializado a partir dela estar junto ao chão são evidências de que este fluido está sujeito à ação gravitacional. Alguns autores que já estudaram o ectoplasma em trabalhos de materialização e de efeitos físicos verificaram a ação da gravidade através de balanças.

Portanto, podemos concluir que o ectoplasma é matéria. Podemos? Este raciocínio nos conduz a uma conclusão bastante interessante, ou seja, parece haver alguma coisa que se comporta como se fosse uma matéria paralela à que a química descreve. Em outras palavras, é como se houvesse um outro conjunto de elementos químicos coexistindo com aqueles previamente conhecidos ou previstos pela química, como se fosse possível estabelecer pelo menos uma outra classificação periódica.

Apresentação e produção

O ectoplasma é um combinado de substâncias. Quando os espíritos desencarnados podem dispor dele em bastante quantidade, utilizam-no para a produção de fenômenos mediúnicos de efeitos físicos, combinando-o com outras substâncias extraídas do reservatório oculto da natureza.
Para a visão dos desencarnados, o ectoplasma se apresenta como uma massa de gelatina pegajosa, semilíquida e branquíssima que é exalada por todos os poros do médium, mas em maior proporção pelas narinas, pela boca, pelos ouvidos, pelas pontas dos dedos e até pelo tórax. À feição do magnetismo, ele é energia disseminada e presente em toda a natureza, a qual, pela lei evolutiva, é mais apurada no homem do que no mineral, no vegetal ou no animal.

Deduzindo-se que os espíritos encarnados, em contato com a matéria durante a encarnação, produzem o ectoplasma, podemos chegar a algumas conclusões. Se admitimos a existência desta substância nos minerais, nas plantas ou nos animais, podemos entender que um dos ingredientes que forma o ectoplasma é originário dos alimentos, enquanto outro provém do oxigênio que respiramos. Ainda há um outro ingrediente, produzido no interior das células de nosso corpo físico. O que ocorre é uma transformação desses ectoplasmas primários em ectoplasma humano.

Mas onde e quando ocorre o processo metabólico das reações químicas, físicas e biológicas entre os fluidos resultantes da alimentação, da respiração e da atividade celular que geram o ectoplasma? É difícil de se afirmar com certeza onde ele se forma no ser humano. A observação indica uma grande movimentação fluídica no abdome, na altura do umbigo, o que leva alguns pesquisadores a admitir que se forma ectoplasma no aparelho digestivo, através do metabolismo dos alimentos no corpo. Outro lugar em que é comum se perceber que existe uma grande quantidade dessa movimentação é no tórax, fazendo alguns estudiosos concluirem que a produção de ectoplasma ocorre através da respiração, pelo oxigênio.

Como a ciência acadêmica admite que esse fluido se forma no interior das células, muitos entendem que o ectoplasma se forma por todo o corpo no nível celular, embora em quantidades e qualidades diferentes. O sangue pode carregá-lo até os pulmões, onde se libera para ser eliminado, da mesma forma que o carbono resultante do metabolismo.

Entretanto, para os espíritos, o ectoplasma é uma substância delicada que se produz entre o perispírito e o corpo físico, interligando o plano físico com o espiritual. Isso nos permite deduzir que os fluidos resultantes da alimentação, da respiração e da atividade celular são captados por meio dos chacras gástrico e esplênico, transformando-se em ectoplasma no interior do duplo etérico. Poderíamos chamar isso de “metabolismo do ectoplasma”. Mas é bom lembrar: nas materializações ou nos fenômenos de efeitos físicos, não se usa diretamente o ectoplasma humano que exala do médium. É preciso combiná-lo com outros dois tipos de fluidos (espirituais e da natureza) para obtermos o ectoplasma elaborado."

Uma sessão de materialização deve estar bem orientada, eliminando qualquer condição de fraude ou de dúvida, pois no passado isso ocorreu várias vezes. Desse modo, a situação fraudada ou dúbia, pode trazer transtornos e danos irreparáveis ao Espiritismo e a Mediunidade, ainda mais num país em que os justos pagam pelos injustos.

Marlon Santos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Anjo da Guarda existe?


Se você pensar em espíritos solidários e fraternos que nos reparam em certas ocasiões e, caso queira, denomine-os anjos da guarda, tudo bem, mas não pode apostar na existência apocalíptica de um ser alado e perfeito que, a mando de Deus, ficará acorrentado a ti até o fim da vida para auxiliá-lo: tire o cavalo da chuva. Ninguém estaria tão sujeito a uma penalidade dessas, se desprendendo aos horrores e a assistir diariamente os reveses da vida de outra pessoa e, por outro lado, incumbido de ajeitar as melhores coisas para o seu 'protegido', o que seria incorreto do ponto de vista evolutivo da pessoa encarnada, e injusto para com o 'anjo', o ser desencarnado que, por ser muito evoluído, não precisaria de tal missão.

Não haveria lógica na natureza evolutiva das criaturas e no objetivo divino, desvendar problemas e ajeitar as coisas para as pessoas de mão beijada, ou ampará-las minuciosamente, sob pena de tirar delas a condição do aprendizado, que se dá através da soma do esforço, dos erros e dos acertos. Conquanto se possa deduzir que tendo um anjo por perto, seguramente, estaríamos 'teleguiados' ou 'guiados' para fazer uma ou outra coisa, desde que conviesse para o 'protegido' do anjo. Assim não é, pois embora não estejamos no mundo a revelia da espiritualidade, seria o maior descaso o Paior viver teleguiando seus filhos, sob pena de subtrair-lhes o desenvolvimento da responsabilidade, da moral e da razão, o que seria antagônico aos propósitos Celestiais.

A solidariedade e a fraternidade é objeto de consumo e uso habituais dos espíritos e são, de igual forma, promovedoras dos avanços sociais aqui na Terra, então, neste quadrante, se pode esperar o auxílio da espiritualidade sempre. O que não se pode é fazer apologia a pregação de um deus burro que, ignóbil e populista, fizesse do ser humano uma marionete, e que gerasse monstrinhos quando satisfizesse a resolução de conflitos e problemas gerados por estes.

O ser humano faz parte de um complexo criativo e Divino, cujos princípios se norteiam na busca da evolução constante, e cujos alicerces se sustentam na simbiose do aprendizado pela fé e pelo esforço pessoal.

Assim, não espere ter um anjo a sua disposição o tempo todo, pois isso não existe e não é possível. No entanto, não adentre a mediocridade pensando que vives por aqui desprovido e desgarrado dos céus, pois as criaturas que habitam os firmamentos sabem o que é preciso para a nossa evolução, mas ao mesmo tempo sabem que somos apenas bebês na abrangência de tal palavra.


Marlon Santos

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Deus e o Ateu


Deus não deixa de existir porque os homens não acreditam nele, pois sua existência não se dá pela crença de ninguém, ela é supremática e não está sujeita a fé ou a alegoria fantasiosa de alguma seita. Essencialmente ninguém é ateu. Ocorre que por falta de base sólida que envide a crença das pessoas, algumas preferem não acreditar. Não que não queiram acreditar num Deus criador, pois não acreditam é na forma como esse Deus, infelizmente, é proposto aqui pela terra.

Não há nada de errado em ser ateu, menos em pregar que Deus não existe: pra Deus isso, com certeza, não muda nada e ninguém deixa de ser filho por não acreditar no Pai. Ao pé da letra, não crer não significa que a existência seja negada. O crer está condicionado a forma de se fazer crer, já negar a existência Divina me parece mais próxima do ideal do ateu, mas aí é só uma questão de falta de base, de modo que, ao que vejo, o maior problema desse tipo de ateu não é ter que admitir a existência Divina e sim ter que suportar as demandas dela decorrentes.

Ora, uma pessoa que diz não crer em Deus ou que nega a existência Dele, não precisa ter certos compromissos morais que um crente tem, por exemplo. Um ateu, em tese, respeita certas normas sociais e naturais mais por conveniência que por moral. Já aquele que crê em Deus se vê na obrigação, moral e indistinta, de estender a mão, prestar culto, ser mais preocupado com as causas sociais, estar comprometido com o próximo de uma ou outra maneira. Quer dizer, crer em Deus e aceitar sua existência tem um custo, não é só ir acreditando e aceitando, e, portanto, tem gente que não quer é se comprometer com isso, não que não queira acreditar.

O atual momento está mudando esses conceitos e o mundo se encaminha para uma fé raciocinada e abrangente, menos mistificada e sólida. A religião apartir daí passará a ser a radiadora do conforto espiritual e não a mantenedora do conceito de Deus, pois o humano, nesse aspecto, será suficiente e esclarecido.

Por fim, o maior ateu não é o que nega a existência Divina, mas sim aquele que, mesmo dizendo que acredita, vive por aí, matando, roubando, fazendo empobrecer, extorquindo, sequestrando a moral e a fé, fustigando, etc. Esse é o pior descrente, que fingi ter fé, mas na verdade tem medo e covardia e, o pior: mancha a disposição das igrejas quando são oriundos de suas fileiras. O pior cético tem equivalência com o pior bandido, a exemplo do Brasil, entrincheirados em alguns lotes políticos que, uma vez no poder, matam mais que qualquer terrorista de Bin Laden. Ou você faz ideia de quantas pessoas morrem por minuto na fila da saúde, no SUS, por não ter atendimento em tempo?
Esse é o pior ateu: aquele que pensa que é Deus.

Marlon Santos