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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Poltergeist na Ilha de Barbados





Era uma sepultura 'agitada', como definiam os populares que assistiam a tudo sem entender nada do que se passava no cemitério de uma igreja interiorana, próximo a Bridgetown, em Barbados, Caribe. O túmulo dos Chase, família muito rica e proprietária de várias fazendas no interior da cidade, estava sendo acometido por acontecimentos nada comuns: ao abrirem a sepultura para o enterro do corpo da filha Dorcas, em 6 de Julho de 1812, perceberam que os caixões dos que foram enterrados anteriormente estavam desarrumados. Mesmo assim fizeram o enterro, sem grandes comentários.

Cidade pequena, não demorou muito para o comentário espalhar, não sei antes o comentário de que o pai de Dorcas, a última a ter o corpo sepultado no túmulo de pedras da família, tinha sido um homem muito rude e duro com a filha. Diziam os vizinhos que Dorcas se vingaria do pai a qualquer custo e que nada atrapalharia se desiderato, já que devido a tanta crueldade dele ela resolveu passar fome até a morte. Além do mais, Thomas Chase, seu pai, era um cidadão muito odiado na ilha. Seis semanas depois, aproximadamente, os rumores cresceram aindsa mais, pois Thomas Chase acabou morrendo, também, inesperadamente.


Desta vez, os que assistiram o funeral viram uma cena estranha após a abertura do jazigo da família. o caixão do corpo de Dorcas fora lançado contra a parede do fundo da sepultura, como se fosse uma madeira boiando a deriva na água. Dois outros caixões também estavam jogados.


Naturalmente, a família Chase, já desgostosa, irritou-se com o tratamento dado a seus mortos. Em Barbados era bem comum o assalto a túmulos, mas nesse caso ninguém levava nada, além disso, um vândalo precisaria ter quebrado o cimento que fixava a pesada laje de mármore da entrada, arremessado os caixões por através da câmara e, então, cuidadosamente cimentado a entrada novamente. embora isto parecesse muito improvável, ninguém teve explicação melhor.

Nos anos seguintes houveram mais enterros. Cada vez que se abria o jazigo, cuja porta cimentada estava sempre em seu lugar, como se não tivesse sido mexida, 0s caixões-incluindo o de Thomas Chase, com quase 110 quilos- eram encontrados em completa bagunça. Como o assunto tinha dado margem para grande especulação, o Governador, lorde Combermere, resolveu intervir.


Sob a supervisão de Combermere, alguns oficiais deram uma busca no jazigo e, antes de fechá-lo novamente, espalharam areia no chão, de forma que seria possível detectar as pegadas de qualquer intruso. Alguns meses depois, a curiosidade levou Comembere e seus homens de volta ao cemitério. A laje da entrada não fora mexida, mas, depois de horas arrancando o cimento, eles entraram na câmara, simplesmente para descobri-la ainda mais caótica do que ant

Alguns caixões estavam encostados desajeitadamente nas paredes, outros jogados, um em cima do outro e um tinha virado completamente. Além disso, a areia espalhada estava lisa e intacta, não havia qualquer pegada. Combermere, admitindo que o mistério estava além de sua compreensão, ordenou a retirada dos caixões do jazigo e mandou enterrá-los em outro local. Desde então não houve mais problemas.

Sabe-se que no local do túmulo nunca houve inundação ou tremor de terra capaz de por em pé um caixão de 110 quilos, e isso nem teria passado despercebido pelos vizinhos que nunca ouviram um ruído se quer. sabe-se, também, que além de Dorcas, o corpo de outra pessoa, igualmente suicida, fora sepultada no local. O que dá a entender que esses espíritos, no mundo dos Poltergeists, tenham sidos os únicos a perturbarem restos mortais e não seres encarnados, pois ainda estavam ligados a seus despojos materiais

Mistérios do desconhecido, Abril.

Marlon Santos

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