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domingo, 30 de outubro de 2011

A Bicorporeidade




Buscando estudos anteriores, recordamos que o perispírito, no seu estado normal, é invisível, mas, como é formado de substância etérea, o Espírito, em certos casos, pode, por sua vontade, fazê-lo passar por uma modificação molecular que o torna momentaneamente visível.
Conforme o grau de condensação do fluido perispiritual, a aparição é às vezes vaga e vaporosa; de outra, mais nitidamente definida; em outras, enfim, com todas as aparências da matéria tangível. Pode mesmo chegar à tangibilidade real, ao ponto do observador se enganar com relação à natureza do ser que tem diante de si.
Ao estudarmos a bicorporeidade e a transfiguração compreendemos que são variações de fenômenos de manifestações visuais. A faculdade de emancipação que a alma possui e seu desprendimento do corpo físico durante a encarnação podem dar lugar a fenômenos análogos aos que apresentam os Espíritos desencarnados (aparições). Enquanto o corpo passa pelo sono, o Espírito transportando-se a diversos lugares, pode tornar-se visível e aparecer sob forma vaporosa, quer no sonho quer no estado de vigília. Pode também apresentar-se sob forma tangível, ou pelo menos com uma aparência tão idêntica à real que muitas pessoas podem estar com a verdade quando afirmam tê-lo visto no mesmo instante em dois pontos diferentes. De fato era ele, mas um era o corpo verdadeiro e o outro o Espírito. Foi este fenômeno - por sinal muito raro - que deu origem à crença nos homens duplos, designada de
bicorporeidade
.
Nos itens 115, 116 e 117 do capítulo em estudo, Allan Kardec cita exemplos de bicorporeidade e deixamos aos leitores a tarefa de consultá-los, mas o item 118 apresenta uma questão: como pode o corpo viver enquanto o Espírito se ausenta? Pode-se afirmar que o corpo se mantém pela vida orgânica, que independe da presença do Espírito, como se prova pelas plantas, que vivem e não têm Espírito. Mas devemos acrescentar que, durante a vida, o Espírito jamais se retira completamente do corpo.
Os Espíritos, assim como alguns médiuns videntes, reconhecem o Espírito de uma pessoa encarnada por um traço luminoso que termina no seu corpo
(cordão fluídico
), fenômeno que jamais se verifica se o corpo estiver morto, pois então a separação é completa. É por meio dessa ligação que o Espírito é avisado, a qualquer distância que estiver, da necessidade de voltar ao corpo, o que faz com a rapidez de uma relâmpago. Disso resulta que o corpo nunca pode morrer durante a ausência do Espírito, e que nunca pode acontecer que o Espírito, ao voltar, encontre a "porta fechada", como afirmam alguns romancistas em histórias para recrear. (O Livro dos espíritos, nº 400 e seguintes).
Afirma ainda Allan Kardec que o Espírito de uma pessoa viva, afastado do corpo pode aparecer como o de um morto, com todas as aparências da realidade, podendo adquirir a tangibilidade momentânea, fenômeno designado de
bicorporeidade
, o que deu origem às histórias de homens duplos, indivíduos cuja presença simultânea se constatou em dois lugares diversos. Apresenta dois exemplos tirados da História Eclesiástica.
Santo Afonso de Liguori foi canonizado antes do tempo prescrito, por se haver mostrado simultaneamente em dois sítios diversos, o que passou por milagre.
Santo Antônio de Pádua estava pregando na Itália, quando seu pai, em Lisboa, ia ser supliciado, sob a acusação de haver cometido um assassínio. No momento da execução, Santo Antônio aparece e demonstra a inocência do acusado. Comprovou-se que, naquele instante, Santo Antônio pregava na Itália, na cidade de Pádua.
Quando evocado e interrogado, acerca do fato acima, Santo Afonso respondeu do seguinte modo:
1ª Poderias explicar-nos esse fenômeno?

"Perfeitamente. Quando o homem, por suas virtudes, chegou a desmaterializar-se completamente; quando conseguiu elevar sua alma para Deus, pode aparecer em dois lugares ao mesmo tempo. Eis como: o Espírito encarnado, ao sentir que lhe vem o sono, pode pedir a Deus lhe seja permitido transportar-se a um lugar qualquer. Seu Espírito, ou sua alma, como quiseres, abandona então o corpo, acompanhado de uma parte do seu perispírito, e deixa a matéria imunda num estado próximo do da morte. Digo próximo do da morte, porque no corpo ficou um laço que liga o perispírito e a alma à matéria, laço este que não pode ser definido. O corpo aparece, então, no lugar desejado. Creio ser isto o que queres saber".
2ª Isso não nos dá a explicação da visibilidade e da tangibilidade do perispírito.
"Achando-se desprendido da matéria, conforme o grau de sua elevação, pode o Espírito tornar-se tangível à matéria".
3ª É indispensável o sono do corpo, para que o Espírito apareça noutros lugares?
"A alma pode dividir-se, quando se sinta atraída para lugar diferente daquele onde se acha seu corpo. Pode acontecer que o corpo não se ache adormecido, se bem seja isto muito raro; mas, em todo caso, não se encontrará num estado perfeitamente normal; será sempre um estado mais ou menos estático".
NOTA. A alma não se divide, no sentido literal do termo: irradia-se para diversos lados e pode assim manifestar-se em muitos pontos, sem se fragmentar. Dá-se o que se dá com a luz, que pode refletir-se simultaneamente em muitos espelhos.
4ª Que sucederia se, estando o homem a dormir, enquanto seu Espírito se mostra noutra parte, alguém de súbito o despertasse?
"Isso não se verificaria, porque, se alguém tivesse a intenção de o despertar, o Espírito retornaria ao corpo, prevendo a intenção, pois o Espírito lê os pensamentos".
Afirma Allan Kardec que explicação inteiramente idêntica foi dada, muitas vezes, por Espíritos de pessoas mortas ou vivas. Santo Afonso explica o fato da dupla presença, mas não a teoria da visibilidade e da tangibilidade.
Concluindo o estudo sobre a bicorporeidade, Allan Kardec acrescenta que a pessoa que se mostra simultaneamente em dois lugares diversos tem, portanto, dois corpos. Mas desses dois corpos, um é real, o outro é simples aparência. Pode-se dizer que o primeiro tem a vida orgânica e que o segundo tem a vida anímica. Ao despertar o indivíduo, os dois corpos se reúnem e a vida anímica penetra o corpo material. Não parece possível, pelo menos se conhece disso exemplo algum, e a razão o demonstra, que, no estado de separação, possam os dois corpos gozar, simultaneamente e no mesmo grau, da vida ativa e inteligente. Demais, do que acabamos de dizer ressalta que o corpo real não poderia morrer, enquanto o corpo aparente se conservasse visível, porquanto a aproximação da morte sempre atrai o Espírito para o corpo, ainda que por um instante. Daí resulta igualmente que o corpo aparente não poderia ser assassinado, pois não é orgânico e nem formado de carne e osso. Desapareceria, no momento em que o quisessem matar.
Por mais extraordinário que pareça, este fenômeno não deixa, como todos os outros, de ser incluído na ordem dos fenômenos naturais, pois se fundamenta nas propriedades do perispírito e em leis da Natureza.



Marlon Santos

parte do conteúdo pode ser encontrado

no site o C. Espírita Batuíra

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Teoria dos Intraterrenos


Deixo claro que este texto não tem participação minha em sua elaboração, pois só transcrevo aquilo que entendi interessante para trazer aos leitores mediante pedido que me foi feito. Todos já sabem, com algumas exceções, que a Terra, salve um melhor juízo, mas comprovado cientificamente, é composta por elementos periódicos bem conhecidos, da crosta as profundidades. No entanto, creio ser interessante o conhecimento de tal teoria, uma vez que não traz prejuízos ao conhecimento clássico e científico de outras posições. É o que segue:

''Com o propósito de colabo­rar na evolução da Terra, o impulso de Amor Confederado permitiu o ingresso no planeta de consciências que hoje habitam os Retiros intraterrenos, os intraoceânicos e os Centros Planetários.

Os retiros intraterrenos são es­paços suprafísicos criados por consciências de Devas e anjos que os dotaram de condições para de­senvolver um nível espiritual. O Pai Criador Miguel, encarregado das referidas consciências angé­licas, propôs criar nesses espaços possibilidades para que os seres humanos pudessem ali projetar­-se de modo a receber assistência e experimentar o amor intraterreno.

A rede do Tempo

Treze desses espaços estão orga­nizados como a rede do Tempo, a qual desenvolve várias tarefas para o planeta: irradia para a superfície a informação guarda­da em seus DiscosSolares e nos cristais que sustentam cada um deles; canaliza e orga­niza as energias cósmicas recebidas do universo; e exerce uma ativida­de fundamental para este fim dos tempos, que é a de criar por meio da conexão dos discos uma coor­denada de tempo e espaço nova para nós, que nos permita como planeta e como civilização ingres­sar no real Tempo do universo, depois da purificação vibratória da Terra.

Cada Disco Solar guarda em suas diferentes seções algumas infor­mações que, ao serem irradia­das para a superfície, permeiam a consciência de todos os reinos (humano, animal, vegetal e mi­neral) de padrões e códigos sutis. Trata-se de informação nova de alta vibração que permitirá à vida planetária alcançar estados de consciência mais amplos.

Essa informação nova, somada ao movimento físico do planeta, desprende dele o inadequado ao estado de consciência que deve­mos atingir para ingressar no real Tempo e com isso dar um passo em nossa evolução. É como receber do mundo intraterreno o conhecimento necessário para prestar exame final e ingressar no próximo ciclo, na universida­de evolutiva, na qual poderemos compartilhar com as civilizações mais avançadas de outro lugar e estado de consciência.

É por isso que grupos de pessoas conscientes de todo o processo chegam, em nome de toda a hu­manidade, aos lugares da superfí­cie em que a rede do Tempo está situada e trabalham junto com a irmandade Branca na ativação dos Discos Solares, para expandir essa informação em âmbito planetário e deixá-la disponível a todos.

Convocados pelos irmãos Maio­res, temos chegado às regiões em que os retiros e Centros Plane­tários estão localizados no plano etérico e temos colaborado com a irmandade na ativação e, em al­guns casos, na reativação dessas ferramentas intraterrenas.

De todo esse trabalho temos recopilado informação que com­partilhamos à medida que a recebemos dos irmãos Maiores e a sintetizamos para que todos saibam do que se trata. O quadro a seguir destaca parte da infor­mação guardada pelos Retiros da rede do Tempo já contatados.

OUTROS RETIROS

Fora da Rede do Tempo, a irman­dade Branca Planetária estende sua assistência à humanidade por meio de inúmeros túneis subter­râneos, ao longo do planeta, em instalações suprafísicas, nas quais desenvolve intensa atividade nes­te fim dos tempos.''

Marlon Santos

do site ibez

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sábado, 22 de outubro de 2011

Pneumatógrafos (escrita direta)

Dá-se este nome aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é possível a todos os médiuns escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara.

Desenvolve-se, provavelmente, pelo exercício; mas, como dissemos, sua utilidade prática se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas manifestações. Só a experiência é capaz de dar a ver a qualquer pessoa se a possui. Pode-se, portanto, experimentar, como também se pode inquirir a respeito um Espírito protetor, pelos outros meios de comunicação. Conforme seja maior ou menor o poder do médium, obtêm-se simples traços, sinais, letras, palavras, frases e mesmo páginas inteiras. Basta de ordinário colocar uma folha de papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais. A prece e o recolhimento são condições essenciais; é por isso que se pode considerar impossível a obtenção de coisa alguma, numa reunião de pessoas pouco sérias, ou não animadas de sentimentos de simpatia e benevolência.


A escrita direta, ou pneumatografia, é a que se produz espontaneamente, sem o concurso, nem da mão do médium, nem do lápis. Basta tomar-se de uma folha de papel branco, o que se pode fazer com todas as precauções necessárias, para se ter a certeza da ausência de qualquer fraude, dobrá-la e depositá-la em qualquer parte, numa gaveta, ou simplesmente sobre um móvel. Feito isso, se a pessoa estiver nas devidas condições, ao cabo de mais ou menos longo tempo encontrar-se-ão, traçados no papel, letras, sinais diversos, palavras, frases e até dissertações, as mais das vezes com uma substância acinzentada, análoga à plumbagina, doutras vezes com lápis vermelho, tinta comum e, mesmo, tinta de imprimir.


A escrita se forma por meio de uma matéria depositada sobre o papel.


A pneumatografia é a escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum; difere da psicografia, por ser esta a transmissão do pensamento do Espírito, mediante a escrita feita com a mão do médium.


O fenômeno da escrita direta é, não há negar, um dos mais extraordinários do Espiritismo; mas, por multo anormal que pareça, à primeira vista, constitui hoje fato averiguado e incontestável. A teoria, sempre necessária, para nos inteirarmos da possibilidade dos fenômenos espíritas em geral, talvez mais necessária ainda se faz neste caso que, sem contestação, é um dos mais estranhos que se possam apresentar, porém que deixa de parecer sobrenatural, desde que se lhe compreenda o princípio.


Da primeira vez que este fenômeno se produziu, a da dúvida foi a impressão dominante que deixou. Logo acudiu aos que o presenciaram a idéia de um embuste. Toda gente, com efeito, conhece a ação das tintas chamadas simpáticas, cujos traços, a princípio completamente invisíveis, aparecem ao cabo de algum tempo. Podia, pois, dar-se que houvessem, por esse meio, abusado da credulidade dos assistentes e longe nos achamos de afirmar que nunca o tenham feito. Estamos até convencidos de que algumas pessoas, seja com intuitos mercantis, seja apenas por amor-próprio e para fazer acreditar nas suas faculdades, hão empregado subterfúgios.


Uma vez que a possibilidade de escrever sem intermediário representa um dos atributos do Espírito; uma vez que os Espíritos sempre existiram desde todos os tempos e que desde todos os tempos se hão produzindo os diversos fenômenos que conhecemos, o da escrita direta igualmente se há de ter operado na antigüidade, tanto quanto nos dias atuais. Deste modo é que se pode explicar o aparecimento das três palavras célebres, na sala do festim de Baltazar.


A Idade Média, tão fecunda em prodígios ocultos, mas que eram abafados por meio das fogueiras, também conheceu necessariamente a escrita direta, e possível é que, na teoria das modificações por que os Espíritos podem fazer passar a matéria, se encontre o fundamento da crença na transmutação dos metais.


Todavia, quaisquer que tenham sido os resultados obtidos em diversas épocas, só depois de vulgarizadas as manifestações espíritas foi que se tomou a sério a questão da escrita direta. Ao que parece, o primeiro a torná-la conhecida, estes últimos anos, em Paris, foi o barão de Guldenstubbe, que publicou sobre o assunto uma obra muito interessante, com grande número de fac similes das escritas que obteve. O fenômeno já era conhecido na América, havia algum tempo. A posição social do Sr. Guldenstubbe, sua independência, a consideração de que goza nas mais elevadas rodas incontestavelmente afastam toda suspeita de fraude intencional, porquanto nenhum motivo de interesse havia a que ele obedecesse. Quando muito, o que se poderia supor, é que fora vítima de uma ilusão; a isto, porém, um fato responde peremptoriamente: o de haverem outras pessoas obtido o mesmo fenômeno, cercadas de todas as precauções necessárias para evitar qualquer embuste e qualquer causa de erro.


A escrita direta se obtém, como, em geral, a maior parte das manifestações_espíritas não espontâneas, ...




  • por meio da concentração,



  • da prece



  • e da evocação.


Têm-se produzido em igrejas, sobre túmulos, no sopé de estátuas, ou imagens de personagens evocadas.


Evidente, porem, é que o local nenhuma outra influência exerce, além da de facultar maior recolhimento espiritual e maior concentração dos pensamentos; porquanto, provado está que o fenômeno se obtém, igualmente, sem esses acessórios e nos lugares mais comuns, sobre um simples móvel caseiro, desde que os que desejam obtê-lo se achem nas devidas condições morais e que entre esses se encontre quem possua a necessária faculdade mediúnica.


Julgou-se, a princípio, ser preciso colocar-se aqui ou ali um lápis com o papel. O fato então podia, até certo ponto, explicar-se. É sabido que os Espíritos produzem o movimento e a deslocação dos objetos; que, algumas vezes, os tomam e atiram longe. Bem podiam, pois, tomar também do lápis e servir-se dele para traçar letras. Visto que o impulsionam, utilizando-se da mão do médium, de uma prancheta, etc., podiam, do mesmo modo, impulsioná-lo diretamente.


Não tardou, porém, se reconhecesse que o lápis era dispensável, que bastava um pedaço de papel, dobrado ou não, para que, ao cabo de alguns minutos, se achassem nele grafadas letras. Aqui, já o fenômeno muda completamente de aspecto e nos transporta a uma ordem inteiramente nova de coisas. As letras hão de ter sido traçadas com uma substância qualquer. Ora, sendo certo que ninguém forneceu ao Espírito essa substância, segue-se que ele próprio a compôs. Donde a tirou? Esse o problema.


Para escrever dessa maneira, o Espírito não se serve das nossas substâncias, nem dos nossos instrumentos. - Ele próprio fabrica a matéria e os instrumentos de que há mister, tirando, para isso, os materiais precisos, do elemento_primitivo_universal que, pela ação da sua vontade, sofre as modificações necessárias à produção do efeito desejado. Possível lhe é, portanto, fabricar tanto o lápis vermelho, a tinta de imprimir, a tinta comum, como o lápis preto, ou, até, caracteres tipográficos bastante resistentes para darem relevo à escrita, conforme temos tido ensejo de verificar. A filha de um senhor que conhecemos, menina de 12 a 13 anos, obteve páginas e páginas escritas com uma substância análoga ao pastel.


Marlon Santos


Estudos espíritas, Livro dos espíritos

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Retirada de nódulo no Seio 1998/99


As cirurgias mediúnicas no corpo físico, com aparência de cirurgias médicas, em verdade, expõe um pouco daquilo que acontece no procedimento. Conquanto não se consegue vislumbrar a maior parte das coisas que são feitas no ato, a exemplo das anestesias, que embora não apareçam sendo feitas, elas acontecem, pois a espiritualidade faz elas do ''seu jeito''.
Essas cirurgias são realizadas para atender uma necessidade pedagógica dos ''pacientes'', pois em nenhuma hipótese, nesse aspecto, os espíritos têm por objetivo a abolição das práticas médicas.
Falar desses procedimentos em um País tão eclético e missigenado, onde cultura, mito e religião se confundem e, além do mais, não aceitam a ciência, tendo de outro lado uma ciência sectarizada, que tem como bandeira calcular as descobertas como estanques e que essas mesmas descobertas ''põem pra baixo'' as questões religiosas, sempre será tarefa difícil. Esses procedimentos, para acontecer, independem da fé da pessoa ou de crença de qualquer natureza. É algo que está calcado exclusivamente no conhecimento de espíritos de considerável saber científico e honrada moral de ação e comportamento.
Em outro tema falarei o que sei sobre as atividades do espírito do Dr. Ricardo (Richard) enquanto esteve pela Terra.
Marlon Santos

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Retirada de Tumor Benigno e correção de pequena hérnia através do Medium Marlon Santos, pelo espírito do Dr. Ricardo


Cirurgia mediúnica realizada em 1998 pelo espírito do Dr. Ricardo, para retirada de tumor da parede interna e externa do abdomem, junto com correção de pequena fenda muscular abdominal em uma senhora.

Quem foi Kardec?




Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.


Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos para os mesmos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.


Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração. Conhecia a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e holandês, além de dominar perfeitamente os idiomas italiano e espanhol.


Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?".


A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Em 1824, retornou a Paris e publicou um plano para aperfeiçoamento do ensino público. Após o ano de 1834, passou a lecionar, publicando diversas obras sobre educação, e tornou-se membro da Real Academia de Ciências Naturais.


Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia[10] comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.


As materias que lecionou como pedagogo são: Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.


Das mesas girantes à Codificação


Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a frequentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.



Durante este período, também tomou conhecimento do fenômeno da escrita mediúnica - ou psicografia, e assim passou a se comunicar com os espíritos. Um desses espíritos, conhecido como um "espírito familiar", passa a orientar os seus trabalhos. Mais tarde, este espírito iria lhe informar que já o conhecia no tempo das Gálias, com o nome de Allan Kardec. Assim, Rivail passa a adotar este pseudônimo, sob o qual publicou as obras que sintetizam as leis da Doutrina Espírita.


Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Kardec dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem.


Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.


Marlon Santos

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Os Sensitivos/Parapsicólogos/Médiuns



Nuances científicas:



A mediunidade é o nome atribuído a uma capacidade humana que permite uma comunicação entre homens e Espíritos. Ela se manifestaria independente de religiões, de forma mais ou menos intensa em todos os indivíduos. Porém, usualmente apenas aqueles que apresentam num grau mais perceptível são chamados médiuns.



Assim, um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium e, por esse meio, se comunica oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se faz visível ao médium (vidência). Fenômenos de ordem física, como sons de sinos, batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.


Na segunda metade do século XIX diversos médiuns foram levados a realizar testes que tornaram supostamente plausíveis a existência de espíritos, por exemplo as médiuns Leonora Piper e Gladys Osborne Leonard. Os resultados obtidos na época, com cada uma dessas médiuns, foram bastante convincentes. Piper foi tão famosa que chegou a ser citada na Enciclopédia Britânica de 1911 em dois verbetes, e ainda admitida no discurso de William James publicado pela revista Science como possuidora de poderes paranormais.


O neurocientista Núbor Orlando Facure diz que a mediunidade é um fenômeno fisiológico, universal comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela sintonia que permite sentirmos no lugar do outro. No entanto, Facure também diz que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma.


Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, Médicos-psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritual realizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares".


Outra importante pesquisa foi realizada pelo médico psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, que no dia 22 de fevereiro de 2005 defendeu a tese Fenomenologia das Experiências Mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, da Faculdade de Medicina da USP. A tese pretendeu traçar um perfil de saúde mental de 115 médiuns espíritas (escolhidos aleatoriamente), na qual foram testados e entrevistados com apurados instrumentos da Psiquiatria. Na conclusão do trabalho, Almeida diz que "os médiuns estudados evidenciaram alto nível socioeducacional, baixa prevalência de transtornos psiquiátricos menores e razoável adequação social. A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de identidade dissociativa. A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância, e estas, atualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias, que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia". Desta forma, constatou-se que os médiuns estudados apresentaram boa saúde mental, apesar dos sintomas de visões ou interferências de pensamentos alheios, que não são sintomas de loucura, ''mas outro tipo de vivência'', chamada pelos espíritas de ''Mediunidade''.


Marlon Santos


Parte da pesquisa: Enciclopédia da internet

domingo, 2 de outubro de 2011

Médiuns Forenses




Os médiuns forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos (do inglês Psychic Witness), são sensitivos que trabalham em conjunto com a polícia na investigação de crimes de difícil solução (inexistência de testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses paranormais, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência Criminal, "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório".


Com o sucesso dos seriados em canais pagos que tratam do tema, as polícias de diversos estados americanos passaram a admitir em público o uso de paranormais em investigações onde a tecnologia mostra-se insuficiente.


O Discovery Channel elaborou um seriado para tratar desse tema, reportando as atividades de quinze investigadores psíquicos no apoio às polícias de diversos estados americanos, como a Califórnia, Ohio, a Pensilvânia, Carolina do Norte, a Louisiana, Texas e o Arizona.


Vale no entanto destacar que a Lei americana obriga a polícia a ouvir todos os que dizem saber algo sobre a investigação, incluindo aqueles que se intitulam médiuns ou sensitivos, que voluntariamente se apresentam para ajudar, não fazendo parte do procedimento policial a busca de cartomantes, médiuns, etc para a solução de crimes.


Na televisão, o seriado chega a ser fantasioso e não apresenta os milhares de casos onde tal ajuda não resultou em sucesso, não se enquadrando, o entretenimento, em reportagem investigativa ou mesmo documentário sério.


Sally Headding, uma respeitada clarividente americana, formada em psicologia clínica e Ph.D. pela Universidade de Berkeley (Califórnia), aponta que atualmente o principal problema da popularidade dos investigadores psíquicos nos EUA é o surgimento de uma série de falsos médiuns que se apresentam para ajudar a polícia em casos de grande repercussão. No entanto, segundo as palavras de Sally, os verdadeiros médiuns dificilmente procuram a polícia, ao contrário, são convidados por esta para colaborar nas investigações, o que tecnicamente não é verdade segundo as leis americanas.


No Brasil, o uso de médiuns em processos da Justiça é reconhecido oficialmente apenas no Estado de Pernambuco, onde a Constituição Estadual, além de legitimar o testemunho de médiuns, prevê como obrigação daquele Estado e dos seus municípios a prestação de "assistência à pessoa dotada dessa faculdade, [desde que] comprovado por profissionais especializados". Essa comprovação é justamente um mecanismo para que se tenha certeza de não se tratar de um caso de charlatanismo.Infelizmente, o processo de definição pelo estado do que é charlatanismo ou não, não está claro.

Marlon Santos