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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Espíritos e data de Finados


A origem do dia de Finados leva ao ano de 998, há mais de 1.000 anos, quando o abade da Ordem dos Beneditinos em Cluny, França, instituiu em todos os mosteiros da Ordem naquele país a comemoração dos mortos, a 2 de novembro, culto que a Santa Sé aplaudiu e oficializou
para todo o Ocidente. Será que os “mortos” ficam sensibilizados ao nos lembrarmos deles?
O Espiritismo afirma-nos que sim. Eles ficam contentes e sensibilizados com a lembrança dos
seus nomes. Se são felizes, essa lembrança aumenta sua felicidade; se são infelizes, isso constitui
para eles um alívio. No dia consagrado aos mortos, eles atendem ao apelo do pensamento
dos que buscam orar sobre seus despojos, como em qualquer outra ocasião. Nessa data, os
cemitérios ficam repletos de Espíritos, mais do que em outros dias, porque evidentemente há em tais ocasiões um número maior de pessoas que os chamam. É um erro, contudo, pensar que é a multidão de curiosos que os atrai ao campo santo; cada um ali comparece por causa de seus amigos e não pela reunião dos indiferentes que, muitas vezes, visitam os cemitérios como
maneira de passar o tempo.
O túmulo de Kardec, no cemitério Père-Lachaise de Paris (foto), é um dos que atraem turistas de todo o mundo, espíritas e não-espíritas.
Não é, porém, indispensável comparecer ao cemitério para homenagear
o ente querido que partiu. A visita ao túmulo é um modo de manifestar que se pensa no Espírito
ausente – serve de imagem, mas é a prece que santifica o ato de lembrar, pouco importando o
lugar, se ela é ditada pelo coração.
Marlon Santos
pesquisa Jornal Espírita

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Natal e o Plano Espiritual (Espiritismo)


Natal e Espiritismo

De onde vem o termo Natal? Por que 25 de dezembro? Desde quando se comemora nesta data? Qual o espírito do Natal? Qual o significado dos presentes, das árvores e do Papai Noel? Tencionamos desenvolver este assunto analisando o nascimento de Cristo, o espírito natalício e os subsídios oferecidos pelo Espiritismo, para uma melhor interpretação da sua simbologia.

CONCEITO

Natal - Do latim natale significa nascimento. Dia em que se comemora o nascimento de Cristo (25 de dezembro).

3. HISTÓRICO

As Igrejas orientais, desde o século IV, celebravam a Epifania (“aparição” ou “manifestação”), em 6 de janeiro, cujo simbolismo referia-se ao mistério da vinda ao mundo do Verbo Divino feito homem. Em Roma, desde o tempo do Imperador Aureliano (274), o dia 25 de dezembro (solstício de Inverno, no calendário Juliano) era consagrado ao Natalis Solis Invicti, festa mitríaca do “renascimento” do Sol. A Igreja romana não tardou em contrapor-lhe a festa cristã do Natale de Cristo, o verdadeiro “sol de justiça”. Esta festa pronto se estendeu por todo o Ocidente, não tardando também em ser adotada por todas as igrejas orientais. (Enciclopédia luso-Brasileira de Cultura)

O nascimento de Cristo sempre esteve envolvido em controvérsias. Para uns, seria 1.º de janeiro; para outros, 6 de janeiro, 25 de março e 20 de maio. Pelas observações dos chineses, o Natal seria em março, que foi quando um cometa, tal qual a estrela de Belém, reluziu na noite asiática no ano 5 d.C. Como data festiva, é um arranjo inventado pela Igreja e enriquecida através dos tempos pela incorporação de hábitos e costumes de várias culturas: a árvore natalina é contribuição alemã (século VIII); o Papai Noel (vulgo São Nicolau) nasceu na Turquia (século IV); os cartões de natal surgiram na Inglaterra, em meados do século XIX. (Estado de São Paulo, p. D3)

NASCIMENTO DE JESUS

A MANJEDOURA

Conta-se que Jesus nascera numa manjedoura, rodeado de animais. Um monge diz que isso não é verdade, pois como a casa de José era pequena para abrigar toda a sua família, o novo rebento deu-se no estábulo. Em termos simbólicos, a manjedoura revela o caráter humilde e simples daquele que seria o maior revolucionário de todos os tempos, sem que precisasse escrever uma única palavra. Os exemplos de sua simplicidade devem nortear os nossos passos nos dias que correm. De nada adianta dizermo-nos adeptos de Cristo e agirmos de modo contrário aos seus ensinamentos.

4.2. ANÚNCIO PROFÉTICO

O nascimento de Jesus fora anunciado pelos profetas da antiguidade, nos seguintes termos: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus convosco)”. Na época predita veio ao mundo o arauto, o Salvador, aquele que tiraria os “pecados” do mundo. Os judeus, contudo, não entenderam a grande mensagem do Salvador: esperavam-no na condição de rei, de governador. Ele, porém, dizia ser rei, mas não deste mundo. Enaltecendo a continuidade desta vida, vislumbrava-nos a expectativa da vida futura, muito mais proveitosa e sem as dificuldades materiais da vida presente.

UMA NOVA LUZ

O nascimento de Jesus coincide com a percepção de uma nova luz para a humanidade sofredora. Os ensinamentos de Jesus devem servir para transformar não apenas um homem, mas toda a Humanidade. Numa simples visão de conjunto, observamos o que era planeta antes e no que se transformou depois de sua vinda. O Espírito Emmanuel, em Roteiro, diz-nos que antes de Cristo, a educação demorava-se em lamentável pobreza, o cativeiro era consagrado por lei, a mulher aviltada qual alimária, os pais podiam vender os filhos etc. Com Jesus, entretanto, começa uma era nova para o sentimento. Iluminados pela Divina influência, os discípulos do Mestre consagram-se ao serviço dos semelhantes; Simão Pedro e os companheiros dedicam-se aos doentes e infortunados; instituem-se casas de socorro para os necessitados e escolas de evangelização para o espírito popular etc. (Xavier, 1980, cap. 21)

A SIMBOLOGIA DO NATAL

PAPAI NOEL

Papai Noel, símbolo do Natal, é usado pelos comerciantes, a fim de incrementar as vendas dos seus produtos no final de cada ano. O espírito do natal, segundo a propaganda, está relacionado com a fartura da mesa, a quantidade de brinquedos e outros produtos que o consumidor possa ter em seu lar. À semelhança dos reflexos condicionados, estudados por Pavlov, há repetição, intensidade e clareza dos estímulos à compra, dando-nos a entender que estamos comemorando o renascimento de Cristo. Se não prestarmos atenção, cairemos na armadilha do consumismo exacerbado, dificultando a meditação e a reflexão durante esta data tão especial para a Humanidade.

O ESPÍRITO DO NATAL

O espírito do Natal deve ser entendido como a revivescência dos ensinos de Cristo em cada uma de nossas ações. Não há necessidade de esperarmos o ano todo para comemorá-lo. Se em nosso dia-a-dia estivermos estendendo simpatia para com todos e distribuindo os excessos de que somos portadores, estaremos aplicando eficazmente a “Boa-Nova” trazida pelo mestre Jesus. “Não se pode servir a Deus e a Mamon”. A perfeição moral exige distinção entre espírito e matéria. A riqueza existe para auxiliar o homem no seu aperfeiçoamento espiritual. Se lhe dermos demasiado valor, poderemos obscurecer nossa iluminação interior. Útil se torna, assim, conscientizarmo-nos de que somos usufrutuários e não proprietários dos bens terrenos.

NUMA VÉSPERA DE NATAL

Conta-nos o Espírito Irmão X que Emiliano Jardim, cujas noções materialistas estragavam-lhe os pensamentos, viera a sofrer uma dor de paternidade, ao ver o seu filho arrebatado pela morte. Abatido pela dor, começa a se interessar pelo Catolicismo. Porém, repelia veemente todos os que pensavam de forma diferente a respeito do Cristo. Do Catolicismo passa para o Protestantismo, mas sem que o Mestre penetrasse no seu interior. Depois de longa luta, Emiliano sente-se insatisfeito e ingressa nos arraiais espiritistas. Emiliano, como acontece à maioria dos crentes, vislumbra a verdade dos ensinamentos de Jesus, anseia por vê-lo nos outros homens, antes de senti-lo em si mesmo.

Com o passar do tempo, teve outros revezes.

Numa véspera de Natal, em que o ambiente festivo lhe falava da ventura destruída do coração, Emiliano quis por termo à própria vida.

Na hora amargurada em que o mísero se dispunha a agravar as próprias angústias, uma voz se fez ouvir no recôndito de seu espírito:

“— Emiliano, há quanto tempo eu buscava encontrar-te; mas sempre me chamavas através dos outros, sem jamais me procurar em ti mesmo! Dá-me tua dor, reclina a cabeça cansada sobre o meu coração!... Muitas vezes, o meu poder opera na fraqueza humana. Raramente meus discípulos gozam o encontro divino, fora das câmeras do sofrimento. Quase sempre é necessário que percam tudo, a fim de me acharem em si mesmos”.

Emiliano estava inebriado. E a voz continuou:

“— Volta ao esforço diário e não esqueças que estarei com os meus discípulos sinceros até ao fim dos séculos! Acaso poderias admitir que permaneço em beatitude inerte, quando meus amigos se dilaceram pela vitória de minha causa? Não posso estacionar em vãs disputas, nem nas estéreis lamentações, porque necessitamos cuidar do amoroso esclarecimento das almas. É por isso que estou, mais freqüentemente, onde estejam os corações quebrantados e os que já tenham compreendido a grandeza do espírito de serviço. Não te rebeles contra o sofrimento que purifica, aprende a deixar os bonecos a quantos ainda não puderam atravessar as fronteiras da infância. Não analises nunca, sem amar. Lembra-te de que quando criticares teu irmão, também eu sou criticado. Ainda não terminei minha obra terrestre, Emiliano! Ajuda-me, compreendendo a grandeza do seu objetivo e entendendo a fragilidade dos teus irmãos”. (Xavier, 1982, p. 40)

A MENSAGEM DO CRISTO ATRAVÉS DO ESPIRITISMO

UM CONQUISTADOR DIFERENTE

A história está repleta de conquistadores: Sesóstris, em seu carro triunfal, pisando escravos e vencidos, em nome do Egito sábio; Nabucodonosor, arrasando Nínive e atacando Jerusalém; Alexandre, à maneira de privilegiado, passa esmagando cidades e multidões; Napoleão Bonaparte, atacando os povos vizinhos. A maioria desses homens fizeram as suas conquistas à custa de punhal e veneno, perseguição e força, usando exército e prisões, assassínio e tortura.

“Tu, entretanto, perdoando e amando, levantando e curando, modificaste a obra de todos os déspotas e legisladores que procediam do Egito e da Assíria, da Judéia e da Fenícia, da Grécia e de Roma, renovando o mundo inteiro. Não mobilizaste soldados, mas ensinaste a um punhado de homens valorosos a luminosa ciência do sacrifício e do amor. Não argumentaste com os reis e com os filósofos; entretanto, conversaste fraternalmente com algumas crianças e mulheres humildes, semeando a compreensão superior da vida no coração popular”. (Xavier, 1978, cap. 49, p. 261)

O ESPIRITISMO COMO REVIVESCÊNCIA DO CRISTIANISMO

De acordo com os princípios doutrinários do Espiritismo, Jesus foi o personificador da segunda revelação da lei de deus, pois a primeira viera com Moisés, no monte Sinai, onde recebera a tábua dos Dez Mandamentos. Como Moisés misturou a lei humana com a lei divina, Jesus veio para retificar o que de errado havia, como é o caso de transformar a lei do “olho por olho” e a do “dente por dente” na lei do amor e do perdão. A sua pregação da boa nova veio ensinar ao homem a lei de causa e efeito e da justiça divina, quer seja nesta ou na outra vida, ou seja, a vida futura. Allan Kardec, com o auxílio dos Espíritos superiores, deu continuidade a esta grande obra de elucidação dos caminhos da evolução.

6.3. FESTA DE NATAL PARA OS ESPÍRITAS

Na noite em que o mundo cristão festeja a Natividade do Menino Jesus, os espíritas devem se lembrar de comemorar o nascimento da Doutrina Espírita, entendida como a terceira revelação, um novo marco no desenvolvimento espiritual da humanidade, em que todos os problemas, todas as dúvidas, todas as dores serão explicadas à luz da razão e do bom senso. Dentro deste contexto, a lei da reencarnação é um dos princípios fundamentais para o perfeito entendimento do sofrimento e da dor. De acordo com a reencarnação ou a diversidade das vidas sucessivas, temos condições de melhor vislumbrar o nosso futuro, que nada mais é do que uma continuidade daquilo que estivermos fazendo nesta vida. Optando pela prática do bem, teremos uma vida futura feliz; escolhendo o mal, teremos que sofrer as suas conseqüências, no sentido de nos adaptarmos à lei do progresso, que é inexorável.

Marlon Santos

Por Sérgio Biagi Gregório, pesquisa

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Fotos Kirlian e Seus Fundamentos

KIRLIAN - BIOELETROGRAFIA

Eu mesmo já fui submetido às fotos Kirlian. A experiência foi muito boa e várias conclusões a respeito de minha saúde e atividade mediúnica foram estabelecidas. Na descrição a seguir é retratado o que há de mais moderno e atualizado na área.
Uma teoria recente foi apresentada pelo dr. Konstantin Korotkov, ph.D em Física da Universidade de São Petersburgo, Rússia.Dr. Konstantin examinou vários corpos - inclusive de seres humanos, vivos e mortos - com um espectrofotômetro de massa e um contador de fótons.
Chegou-se a seguinte conclusão: ao redor dos corpos humanos, de animais, de plantas e outros objetos existe uma espécie de nuvem de gases, de vapores ( além de uma fraquíssima emissão de radiação que vai do infravermelho, passando pela luz visível e chegando ao ultravioleta ).

Assim, essa nuvem de gases e vapores, em contato com o campo elétrico da placa de qualquer Máquina Kirlian, provocaria a ionização dessa nuvem e criaria o halo luminoso.Portanto, o que a Máquina Kirlian fotografa é apenas e nada mais do que gases e vapores emitidos pelos poros de nossa pele.

Mas, essa nova hipótese não explica alguns casos, o que indica que não tem abrangência total.

O fato é que parece que nos corpos materiais ocorre a emissão de um outro campo energético, de um tipo de força ainda desconhecida, mas muito semelhante à eletromagnética. Ela parece possuir características eletromagnéticas, mas não obedece rigorosamente as leis do eletromagnetismo.
Intoxicações, inflamações, infecções, estados degenerativos, dores em geral, tumores, alergias, estafa, cansaço, depressão, angústia, conflitos emocionais, estados alterados de consciência, paranormalidade, sentimentos e complexos de culpa, sentimento de suicídio, fobia, medo, ansiedade, entre outros, podem ser revelados com grande precisão e exatidão por uma simples foto Kirlian.
As cores e as estruturas fractais que aparecem nas fotos nos permitem diagnosticar problemas de saúde orgânica ou psíquica.
Também possibilita facilmente identificar agentes paranormais (paranormais fracos, médios e fortes).
Portanto, as fotos Kirlian (ou bioeletrogramas) podem ser largamente utilizadas pela parapsicologia.

Todos os problemas de saúde antes de se manifestar em nosso corpo, pode ser facilmente identificado em uma foto Kirlian.

Podemos assim diagnosticar qualquer problema de saúde antes da sua manifestação em nosso organismo.

Há cerca de 50 detalhes nas fotos Kirlian que permitem fazer diagnóstico de estados emocionais e problemas de saúde.

O índice de acertos das fotos Kirlian está em torno de 98-99%.

E na parte de saúde orgânica ( Medicina ), o índice de acertos está além dos 99% (com exceção dos problemas genéticos, cuja pesquisa ainda não foi anunciada).

É bom lembrar que nenhum exame médico ou psicológico consegue atingir 100% de acertos.

Há 03 padrões de Máquina Kirlian (ou Bioeletrôgrafo) reconhecidos pela IUMAB - International Union of Medical and Applied Bioeletrography (União Internacional de Medicina e Bioeletrografia Aplicada):

» O Padrão Newton Milhomens ( Brasil ).

» O Padrão Konstantin Korotkov ( Rússia ).

» O Padrão Peter Mandel ( Alemanha ).

Assim, fotos obtidas por Peter Mandel só podem ser interpretadas por pessoas que o tenham estudado, o mesmo valendo para os outros dois.
Todas as fotos Kirlian mostradas neste site pertencem ao Padrão Newton Milhomens.

No Brasil, atualmente, além da Psicologia e Medicina, a Bioeletrografia (denominação oficial da Kirliangrafia) está sendo muito empregada na Botânica, na Veterinária, na Agronomia e até na Mineralogia.
Marlon Santos
parte deste texto pode ser encontrado no site fotos kirlian

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Os Mundos Paralelos



Creio que será por aqui que a ciência começará a vislumbrar os outros planos da vida espiritual.

''De todos os avanços feitos pela ciência no século passado, sem dúvida o mais inusitado foi a criação da Física Quântica. Além de explicar inúmeros fenômenos que a física clássica de Newton e a relatividade de Einstein não conseguia, a Física Quântica também foi responsável pelas teorias mais malucas que se tem notícia!

Por exemplo, em 1935 um físico chamado Schrödinger (que, por sinal, não era vegetariano), propôs que fossem colocados dentro de uma caixa um gato, um contador Geiger, um frasco de veneno, e um punhado de elemento radiativo. A chance de o elemento radiativo emitir radiação em uma hora deveria ser 50% e o veneno deveria ser letal, mas o gato poderia ser de qualquer raça ou cor.

O experimento se desenvolveria da seguinte maneira: Se, por acaso, o elemento radiativo emitisse radiação, o contador Geiger iria perceber o fato, ativando um mecanismo que quebraria o frasco, liberaria o veneno, e mataria o bichano. Para o cientista, tudo que resta é abrir a caixa depois de uma hora, e ver se o gato estava morto ou vivo.

Aparentemente, isso não é muito diferente de enfiar um gato dentro de uma caixa, enviar via sedex de uma cidade a outra, e verificar se o gato chega vivo no destino. Parece simples, porém, o que havia de simples na ciência foi descoberto pelos gregos, sobrando para nós apenas as coisas inusitadas!

Uma interpretação possível para esse experimento, sob a ótica da Física Quântica, é o cientista não apenas descobre qual o estado do gato ao abrir a caixa, mas sim determina qual é esse estado! Antes de ser aberta, o gato não estava nem vivo e nem morto. Na verdade, as duas possibilidades coexistiam, e o destino do gato só é determinado quando alguém faz uma medida para descobrir o estado, por exemplo, abrindo a caixa e olhando.

Entretanto, esse tipo de interpretação não é aceita por todos os cientistas, por levar a paradoxos. Por exemplo, segundo o raciocínio acima, o universo inteiro estaria em uma superposição de estados até que surgisse o primeiro ser humano!

Para solucionar o problema acima, o físico Hugh Everett III propôs, em 1956, a teoria dos mundos paralelos. Segundo essa proposta, quando o elemento radiativo emite a radiação, o mundo se divide em dois universos paralelos: um onde o gato vive, e outro onde o gato morre! Isso significa que existem inúmeros mundos paralelos sendo criados a cada instante, apesar de não termos consciência disso!

A teoria dos mundos paralelos foi uma idéia ousada, mas gradualmente foi aceita pela comunidade científica. Mais da metade dos físicos da atualidade acreditam que ela seja verdadeira, incluindo nessa lista Stephen Hawking, e os prêmios Nobel Murray Gell-Mann e Richard Feynman.''

E mais:


''Em 1954, Hugh Everett III, um jovem candidato ao doutorado da Universidade de Princeton, apareceu com uma idéia radical: a existência de universos paralelos, exatamente como o nosso. Esses universos estariam todos relacionados ao nosso. Na verdade, eles derivariam do nosso, que, por sua vez, seria derivado de outros. Nesses universos paralelos, nossas guerras surtiriam outros efeitos dos conhecidos por nós. Espécies já extintas no nosso universo se desenvolveriam e se adaptariam em outros e nós, humanos, poderíamos estar extintos nesses outros lugares.
Algumas teorias matemáticas e físicas dão base para tal possibilidade.

Isso é enlouquecedor e, mesmo assim, compreensível. Noções de universos ou dimensões paralelos, que se assemelham aos nossos, apareceram em trabalhos de ficção científica e foram usadas como explicações na metafísica, mas por que um jovem físico em ascensão arriscaria o futuro de sua carreira propondo uma teoria sobre universos paralelos?

Com sua teoria dos Muitos Mundos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica: por que a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência. O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.

Em um curto espaço de tempo, os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Uma delas é que as partículas que existem nesse nível conseguem tomar diferentes formas arbitrariamente. Por exemplo: os cientistas observaram fótons - minúsculos pacotes de luz - atuando como partículas e ondas. Até mesmo um único fóton tem esse desvio de forma [fonte: Brown University (em inglês)]. Imagine que você fosse um ser humano sólido quando um amigo olhasse você e, quando ele olhasse de novo, você tivesse assumido a forma gasosa.

Isso ficou conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg. O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica, afetamos seu comportamento; sendo assim, nunca podemos estar totalmente certos sobre a natureza de um objeto quântico ou seus atributos, como velocidade e localização.

A interpretação de Copenhague da mecânica quântica apóia essa idéia. Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um ou outro estado, mas em todos os estados possíveis de uma só vez. A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda. A condição de um objeto existir em todos seus possíveis estados, de uma só vez, é chamada de superposição.

Segundo Bohr, quando observamos um objeto quântico, afetamos seu comportamento. A observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher um estado de sua função de onda. Essa teoria explica por que os físicos obtiveram medidas opostas em relação ao mesmo objeto quântico: o objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas.

A interpretação de Bohr foi amplamente aceita e ainda o é por grande parte da comunidade que estuda física quântica, mas ultimamente a teoria de Everett dos Muitos Mundos tem recebido muita atenção.''

Marlon Santos

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

As Imposições Reencarnatórias


A união_do_Espírito_a_determinado_corpo pode ser imposta por Deus do mesmo modo que as diferentes provas, mormente quando ainda o Espírito não está apto a proceder a uma escolha com conhecimento de causa. Por expiação, pode o Espírito ser constrangido a se unir ao corpo de determinada criança que, pelo seu nascimento e pela posição que venha a ocupar no mundo, se lhe torne instrumento de castigo.

Não há falta irremissível, que a expiação não possa apagar. Meio de consegui-lo encontra o homem nas diferentes existências que lhe permitem avançar, conformemente aos seus desejos e esforços, na senda do progresso, para a perfeição, que é o seu destino final.

Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação.


Deus sabe esperar, não apressa a expiação. Todavia, pode impor certa existência a purificação e o progresso do Espírito, ao mesmo tempo que lhe sirva de expiação.

A expiação se cumpre:

  • durante a existência corporal, mediante as provas a que o Espírito se acha submetido;

  • na vida espiritual, pelos sofrimentos morais, inerentes ao estado de inferioridade do Espírito.

É a pena que o espírito sofre em decorrência de suas faltas cometidas durante a vida corpórea.

Todos os sofrimentos provados pelo espírito são, ao mesmo tempo, expiações de erros passados e provas parra a evolução futura.


Há mães que odeiam os filhos e, não raro, desde a infância destes. Às vezes, é uma prova que o Espírito do filho escolheu, ou uma expiação, se aconteceu ter sido mau pai, ou mãe perversa, ou mau filho, noutra existência (392). Em todos os casos, a mãe má não pode deixar de ser animada por um mau Espírito que procura criar embaraços ao filho, a fim de que sucumba na prova que buscou. Mas, essa violação obstáculos de que haja triunfado.

Sendo vicissitudes da vida corporal expiação das faltas do passado e, ao mesmo tempo, provas com vistas ao futuro, seguir-se-á que da natureza de tais vicissitudes se possa deduzir de que gênero foi a existência anterior. Muito amiúde é isso possível, pois que cada um é punido naquilo por onde pecou. Entretanto, não há que tirar daí uma regra absoluta. As tendências instintivas constituem indício mais seguro, visto que as provas por que passa o Espírito o são, tanto pelo que respeita ao passado, quanto pelo que toca ao futuro.

As vicissitudes da vida corpórea constituem expiação das faltas do passado e, simultaneamente, provas com relação ao futuro. Depuram-nos e levam-nos, se as suportamos resignados e sem murmurar.

A perda dos entes que nos são caros representa uma prova, ou expiação.

O trabalho, por ser uma conseqüência da natureza corpórea do homem. É expiação e, ao mesmo tempo, meio de aperfeiçoamento da sua inteligência.

O mérito da existência de seres como os cretinos e os idiotas, que não podendo fazer o bem nem o mal, se acham incapacitados de progredir, é uma expiação decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades. É um estacionamento temporário.

À frente dos irmãos irresponsáveis e enfermos, a colaboração dos espíritos_superiores significa amizade fiel, ainda que essa colaboração expresse doloroso processo de reequilíbrio em favor desses espíritos enfermos.

A reencarnação,_em_tais_circunstâncias, é o mesmo que conduzir o doente inerte a certa máquina de fricção para o necessário despertamento. Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.

- André Luiz - 1954

Espíritos infortunados não se enfastiarão tão cedo da loucura em que se comprazem... todavia, quando não se fatiguem, a Lei poderá conduzi-los a prisão regeneradora.

dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas necrosadas no vício. Temos, por exemplo:

  • o mongolismo,

  • a hidrocefalia,

  • a paralisia,

  • a cegueira,

  • a epilepsia secundária,

  • o idiotismo,

  • o aleijão de nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que podem funcionar, em benefício da mente desequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura prodigalizam bons resultados pelas provações obrigatórias que oferecem...

- André Luiz - 1954

Se existem reencarnações ligadas aos planos superiores,
  • temos aquelas que se enraízam diretamente nos planos inferiores.

    • Se a penitenciária vigora entre os homens, em função da criminalidade corrente no mundo,

    • o inferno existe, na Espiritualidade, em função da culpa nas consciências.

E assim como já podemos contar na esfera carnal com uma justiça sinceramente interessada em auxiliar os delinqüentes na recuperação, através do livramento condicional e das prisões-escolas, organizadas pelas próprias autoridades que dirigem os tribunais humanos em nome das leis, aqui também os representantes do Amor Divino podem mobilizar recursos de misericórdia, beneficiando Espíritos devedores, desde que se mostrem dignos do socorro que lhes abrevie o resgate e a regeneração.

reencarnações em perfeita conexão com os planos infernais que valem como preciosas oportunidades de libertação dos círculos tenebrosos. E como tais renascimentos_na_carne não possuem senão característicos de trabalho expiatório, em muitas ocasiões são empreendimentos planejados e executados daqui mesmo, por benfeitores credenciados para agir e ajudar em nome do Senhor.

Marlon Santos

pesquisas em livros de Chico Xavier